Ações Interprofissionais
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro é um dos maiores do mundo para promover acesso universal aos serviços da saúde pública e suas ações (Opas/OMS, 2018). A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro lugar que as pessoas devem procurar por cuidados e é fundamental para manter o acompanhamento de saúde ao longo da vida, com papel de coordenar e organizar os serviços de saúde que compõem a rede do SUS (chamada Rede de Atenção à Saúde - RAS).
Para desenvolver um papel tão importante e complexo, a APS precisa contar com tecnologia e estratégias que a capacitem para lidar com diferentes tipos de necessidades, considerando inúmeros fatores de risco, vulnerabilidade e situações sociais desiguais e diversas que ocorrem no nosso país. Nesse contexto, as ações interprofissionais são importante ferramenta para fortalecer esse trabalho.
A interprofissionalidade é reconhecida como crucial para qualificação das práticas de saúde, pensando na melhoria da oferta de cuidado prestado à população, mas apresenta muitos desafios, como a formação em saúde. A educação interprofissional surge do reconhecimento de quão complexas e abrangentes são a saúde e doença, que passam por dimensões orgânicas, genéticas, psicossociais, culturais e determinação social, já que também são expressão da vida e trabalho.
Diversidade profissional na APS
A diversidade profissional na atenção primária à saúde é essencial para fornecer cuidados abrangentes e culturalmente sensíveis às comunidades. Equipes interdisciplinares compostas por profissionais de saúde garantem uma gama de competências e diferentes perspectivas de cuidado.
Isso permite abordar de maneira mais eficaz as necessidades de saúde diversificadas de uma população, considerando também os fatores sociais, culturais e econômicos. A diversidade profissional não apenas aprimora a qualidade dos cuidados, mas também promove a equidade e a inclusão, contribuindo para o bem-estar geral das pessoas, famílias e comunidades atendidas.