Rim
Os rins são dois órgãos (um par) de cor marrom-avermelhada, localizados em ambos os lados da coluna vertebral, na região lombar, logo abaixo do diafragma, por trás do fígado e estômago. Eles são em forma de feijão e medem, cada um, cerca de 12cm de comprimento por 6cm de largura e 3cm de espessura, pesando aproximadamente 150g.
Os rins, por serem dois, podem ser doados tanto em vida quanto após o falecimento, a função renal pode ser realizada adequadamente por um único rim, sem que isso cause prejuízos à saúde do doador. O transplante renal é recomendado para pacientes com insuficiência renal irreversível.
Funções do rim
São três as principais funções dos rins:
- Eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: ureia, creatinina, ácido úrico, etc.
- Manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial.
- Atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação da pressão arterial.
- Nefrites: pielonefrite (infecção do rim) e glomerulonefrite (inflamação do rim).
- Nefrolitíase, mais conhecida como pedra ou cálculo no rim.
- Diabetes mellitus, causada pelo elevado teor de glicose no sangue.
- Hipertensão (pressão alta), causada pela elevada concentração de sais no sangue, retenção de líquidos ou estreitamento de vasos.
- Rins policísticos, que são cistos renais (hereditários).
Como cuidar bem dos rins
Para manter os rins saudáveis, evitando danos irreversíveis para a função renal, é imprescindível:
- Manter uma atenção rigorosa sobre a pressão arterial.
- O controle da glicemia e da hipertensão no diabético.
- O diagnóstico da hipertrofia prostática.
- Detecção precoce de anormalidades urinárias congênitas na infância.
As doenças mais perigosas para os rins são a diabetes e a hipertensão, por serem doenças silenciosas e indolores. Em geral, o paciente não toma providências para um pronto restabelecimento do equilíbrio do organismo e dos rins, até que se torna um problema renal crônico, tornando-se necessária a diálise ou o transplante.
Exames que identificam problemas nos rins
Um simples exame de urina já vai mostrar se há perda de proteína na urina, sangue ou células inflamatórias. Através de um exame de sangue pode-se determinar a concentração de ureia e creatinina, substâncias cujas concentrações se elevam quando os rins estão insuficientes. Para um exame mais preciso é colhida a urina de um dia (24h) e feito um exame chamado de clearance de creatinina, que dá uma ideia melhor do funcionamento dos rins. Um simples exame de ultrassonografia também pode ajudar a verificar o tamanho, formato e qualquer outra alteração significativa dos rins.