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NOTA À IMPRENSA
Atualização do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra a dengue
O Ministério da Saúde se reuniu nesta quinta-feira (7) com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e com o Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Outros Imunobiológicos (CIFAVI) para avaliar casos de eventos supostamente atribuídos à vacina de dengue. Os casos foram identificados pelo Sistema Nacional de Vigilância de Eventos Supostamente Atribuídos a Vacinação ou Imunização (ESAVI). ESAVI é qualquer ocorrência clínica notificada após o ato de vacinação, ou seja, não possui necessariamente relação com a aplicação do imunizante.
No universo de 365 mil doses aplicadas, foram identificados 16 casos de reações alérgicas graves. Todas as pessoas foram recuperadas e passam bem.
É importante reforçar que a faixa etária de 10 a 14 anos, público-alvo da vacinação contra dengue, é a que concentra a maior proporção de hospitalização pela doença. Portanto, os benefícios da vacinação superam os riscos causados pela dengue.
Após a notificação, a área técnica responsável do Ministério da Saúde, desencadeou as seguintes ações:
a. Estabelecimento de fluxo laboratorial para aprofundar a investigação dos casos iniciais, visando a identificação do agente desencadeante e mecanismo envolvido nas reações;
b. Produção de Nota Técnica contendo orientações e recomendações para prevenção e/ou precaução de anafilaxia durante a vacinação que será divulgada na página do Ministério.
A confiança nas vacinas e a confiabilidade na vacinação são alicerces fundamentais do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A vacina contra a dengue, recentemente introduzida no SUS, é segura e eficaz na prevenção da doença. O imunizante passou pela avaliação da Anvisa e é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina é utilizada em grupos com maior risco (viajantes para áreas endêmicas) em países da União Europeia, Indonésia, Tailândia e Argentina.
O Ministério da Saúde atua com total transparência sobre as informações e o fortalecimento da vigilância para que quaisquer eventos possam ser rapidamente identificados e monitorados para garantir a segurança da vacinação.
A Pasta seguirá as orientações acordadas na CTAI/CIFAVI, compostas por especialistas, representantes de sociedades científicas e de secretarias estaduais e municipais de saúde.
Ministério da Saúde