É o ato em que uma pessoa, viva ou falecida, doa órgãos para salvar a vida de outra pessoa que está doente. É como um quebra-cabeça: um pedacinho do nosso corpo se encaixa perfeitamente e faz outra pessoa voltar a sorrir.
É um presente que salva vidas. E o melhor de tudo: uma única pessoa pode ajudar muitas outras.
Além dos órgãos, medula óssea, tecidos como a córnea, pele, ossos e valvas cardíacas também podem ser doados. Para quem precisa de um transplante, doar é a esperança de uma vida mais feliz e saudável.
Sua Doação pode fazer toda a diferença.
Já uma pessoa falecida só pode doar com a autorização da família. Converse com a sua família sobre a sua decisão de ser um doador. Você pode registrar seu desejo em um documento ou simplesmente com seus entes queridos.
Autorização da família
Como a equipe médica procede após a confirmação da morte de uma pessoa?
Após a confirmação da morte de um paciente, a equipe médica entra em contato com a família para comunicar a morte e explicar todo o processo de doação.
É o momento de tirar todas as dúvidas dos familiares e da família conversar, refletir e tomar a decisão mais adequada. Mesmo em meio à dor, é possível salvar outras vidas pela doação de órgãos.
Quando o cérebro para de funcionar, mas o coração segue batendo, significa que a pessoa morreu?
Sim. Quando o cérebro de uma pessoa para de funcionar, chamamos de morte encefálica ou morte cerebral.
Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável, embora ainda haja batimentos, o coração para em algumas horas. Por isso, a morte encefálica caracteriza a morte de uma pessoa.
A doação de órgãos deixa o corpo do doador deformado para o velório?
Não. Os órgãos e tecidos doados são removidos por cirurgia, por isso, a doação não desfigura o corpo e não atrapalha a cerimônia do velório.
A família do doador precisa arcar com os custos da doação?
De forma alguma! Não existem custos nem ganhos financeiros com o processo de doação de órgãos. Tudo é providenciado pelo SUS.