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As pessoas com Talassemia, necessitam receber medicação liberada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), da qual controla o excesso de ferro e seu uso adequado, impactando na sobrevida e melhoria da qualidade de vida.
Os pacientes com o tipo de Talassemias beta maior, devido à anemia hemolítica crônica, necessitam de transfusões de sangue de forma regular geralmente à cada 20 dias em média por toda a vida. Quanto à Talassemias beta intermediária ou alfa intermediária, podem precisar de transfusões de forma intermitente ou de forma prolongada, de acordo com a evolução clínica.
O crescimento e desenvolvimento dos pacientes com Talassemia beta maior, pode ser normal desde que recebam adequado suporte transfusional, para inibir a produção ineficaz da série vermelha. Vale ressaltar, que como as transfusões provocam acúmulo de ferro no organismo, poderá haver complicações tardias relacionadas com a sobrecarga de ferro em órgãos vitais, sendo necessário, administração de medicamentos para retirada do excesso de ferro do organismo, conhecidos como: quelantes de ferro, bem como, realização anual à partir de 7 anos de idade, do procedimento de Ressonância Magnética - método T2* (RM-T2*), para medir essa sobrecarga de ferro, especialmente no coração e no fígado.
No intuito de uniformizar condutas e subsidiar profissionais de saúde no tratamento das pessoas com Talassemia, o Ministério da Saúde publicou os seguintes materiais técnicos: Manual de Orientações para o Diagnóstico e Tratamento das Talassemias Beta e Folder Talassemias.