Prevenção
A prevenção primária da microcefalia envolve o combate e prevenção aos fatores de risco para a ocorrência desta anomalia congênita, tais como: controle de doenças e condições maternas, como diabetes e hipertensão; controle da população de mosquitos Aedes aegypti e proteção individual contra picadas, como o uso de repelentes, redução da exposição em horários de maior atividade do mosquito (amanhecer e anoitecer) e uso de roupas de manga longa e calça comprida, a fim de evitar a infecção pelo vírus Zika; programas de vacinação para evitar a infecção gestacional pela rubéola; utilização de preservativos em todas as relações sexuais para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis; abstinência de substâncias consideradas teratogênicas, como álcool, tabaco e medicamentos contraindicados durante a gestação; e suplementação alimentar pré-concepcional com ácido fólico.
O Ministério da Saúde reforça às gestantes que evitem usar medicamentos não prescritos por profissionais de saúde e que realizem todas as consultas de pré-natal preconizadas e exames previstos nesta fase, além da importância de relatar aos profissionais de saúde qualquer alteração percebida durante a gestação. Essas medidas permitem que o médico que acompanha a gestação faça o correto aconselhamento sobre os fatores de risco previamente citados para a ocorrência da microcefalia, bem como oriente a gestante caso haja a presença ou exposição a tais fatores de risco.