Perguntas Frequentes

A microcefalia pode ocorrer em qualquer momento na gestação, dependendo do tipo de agente etiológico envolvido em sua ocorrência, ela pode ocorrer já no início da gestação ou mais tardiamente.

Entre 2015 e 2017, período considerado como de Emergência em Saúde Pública no Brasil, o surto de casos de microcefalia ocorreu em função da epidemia de infecções pelo vírus Zika, na qual muitas gestantes foram infectadas.

A microcefalia pode ser diagnosticada através de exame físico, neurológico e de imagem, como citado no tópico “Diagnóstico e Tratamento”. Salienta-se que a microcefalia pode ser identificada ainda na gestação, durante os exames do pré-natal.

Visto que a microcefalia pode ocorrer devido à diferentes fatores etiológicos, não existe uma vacina que previna totalmente sua ocorrência. Algumas medidas de prevenção contra a ocorrência da microcefalia são apresentadas no tópico “Prevenção” deste texto. A vacina contra o vírus causador da rubéola, por exemplo, que também é um agente etiológico de microcefalia, quando tomada antes da gestação consegue prevenir a ocorrência desta anomalia em função da infecção pelo vírus.

Sabe-se que alguns vírus, ao infectar uma gestante, podem causar anomalias congênitas no embrião/feto em desenvolvimento, incluindo a microcefalia. São exemplos de infecções que podem causar microcefalia: as infecções pelo vírus Zika, vírus da rubéola e citomegalovírus.

A microcefalia pode ser classificada em primária, que é aquela que ocorre durante a gestação, ou secundária, que ocorre após o nascimento do bebê.