Diagnóstico
O diagnóstico específico é feito a partir da coleta de sangue no qual será verificado se há presença de anticorpos para leptospirose (exame indireto) ou a presença da bactéria (exame direto).
O método laboratorial de escolha depende da fase evolutiva em que se encontra o paciente.
Fase precoce – primeira semana de doença
| Fase tardia
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Os exames acima devem ser realizados pelos Lacens, pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública.
Exames inespecíficos
- Hemograma
- Bioquímica (ureia, creatinina, bilirrubina total e frações, TGO, TGP, gama-GT, fosfatase alcalina e CPK, Na+ e K+)
- Radiografia de tórax
- Eletrocardiograma (ECG)
- Gasometria arterial
Considerando-se que a leptospirose tem um amplo espectro clínico, os principais diagnósticos diferenciais são:
Fase precoce – dengue, influenza (síndrome gripal), malária, riquetsioses, doença de Chagas aguda, toxoplasmose, febre tifóide, entre outras doenças.
Fase tardia – hepatites virais agudas, hantavirose, febre amarela, malária grave, dengue hemorrágica, febre tifóide, endocardite, riquetsioses, doença de Chagas aguda, pneumonias, pielonefrite aguda, apendicite aguda, sepse, meningites, colangite, colecistite aguda, coledocolitíase, esteatose aguda da gravidez, síndrome hepatorrenal, síndrome hemolíticourêmica, outras vasculites, incluindo lúpus eritematoso sistêmico, dentre outras.