Situação Epidemiológica
Publicado em
19/04/2022 14h51
Atualizado em
30/04/2024 15h18
O risco de transmissão vetorial da doença de Chagas persiste em função da:
- Existência de espécies de triatomíneos autóctones (nativas) com elevado potencial de colonização do domicílio ou histórico recorrente de invasão ao ambiente domiciliar;
- Presença de animais reservatórios de T. cruzi e da aproximação cada vez mais frequente das populações humanas a esses ambientes;
- Persistência de focos residuais de T. infestans no estado da Bahia
Soma-se a esse quadro a ocorrência de casos e surtos por transmissão oral pela ingestão de alimentos contaminados (caldo de cana, açaí, bacaba, entre outros), vetorial domiciliar sem colonização e vetorial extradomiciliar, principalmente na Amazônia Legal.
- Casos Agudos Confirmados no Sinan por UF de Infecção (2010 a 2020)
- Casos de Doenças de Chgas Aguda (DCA), segundo modo provável de transmissão e ano de início de sintomas, Brasil, 2010 a 2020
- Lista de municípios com registro de casos agudos confirmados no Sinan (2010 a 2020)
Em relação aos casos crônicos, estudos estimaram uma prevalência de 1,0 a 2,4% da população, o equivalente a 1,9 a 4,6 milhões de pessoas infectadas por T. cruzi. Reflexo disso é a elevada carga de mortalidade por DC no país.
- Mortalidade por doença de Chagas por UF de residência (2010 a 2019)
- Além dos dados de mortalidade, o DATASUS disponibiliza outras informações de morbidade da doença de Chagas para tabulação
- Boletim Especial de doença de Chagas - Número especial - Abril de 2022
- Subíndices e índice de vulnerabilidade para DCC por munícipio, Brasil (Boletim Especial 2022)