Situação Epidemiológica
O Brasil, desde a década de 1990, apresentou importante redução na incidência dos casos, mediante a ampliação das coberturas vacinais. Naquela década, a incidência chegou a 0,45/100 mil hab., diminuindo à medida que as coberturas se elevaram. A cobertura vacinal com a DTP nesse período passou de 66%, em 1990, para mais de 95%, em 2015. No entanto a partir de 2016 e até o presente momento observa-se uma redução nas coberturas vacinais estando as mesmas abaixo da meta preconizada (95%). É importante lembrar que a principal medida de prevenção da difteria é a vacinação e que as baixas coberturas vacinais podem incorrer em aumento do número de casos bem como a ocorrência de surtos. Nos anos de 2021, 2022 e 2023 a cobertura vacinal da Penta (difteria, tétano, pertussis, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b) 71,53%, 77,24% e 91,80%, respectivamente.
Entre os anos de 2008 a 2022 ocorreram 10 óbitos pela doença, 3 dos quais no ano de 2010. Em 2017 ocorreu um óbito referente a um caso importado da Venezuela. A letalidade esperada varia entre 5 e 10%, atingindo 20% em certas situações.