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Clamídia é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que na maioria das vezes causa infecção nosórgãos genitais, mas pode afetar também a garganta e os olhos. Pode afetar homens e mulheres com vida sexual ativa.
Não existem dados epidemiológicos no Brasil sobre a clamídia, porque não é uma doença de notificação obrigatória. Mas dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC/2017) mostram que a maioria dos casos acontece em pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos.
Importante: Manter relações sexuais sem o uso do preservativo (masculino ou feminino) é o principal fator de risco para contaminação por clamídia.
A clamídia é transmitida por meio do contato sexual (anal, oral ou vaginal) ou pela forma congênita (infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação). A clamídia não é transmitida por meio de transfusão sanguínea. Porém, se a pessoa infectada deseja doar sangue, deve informar ao profissional de saúde a presença da infecção. Acesse nossa página especializada em HIV/Aids
A maioria dos casos da clamídia não apresenta sintomas (em torno de 70% a 80% das situações).
Quando presentes, os sintomas mais comuns nas mulheres são:
Nos homens, os sintomas mais comuns da clamídia são:
Quando não tratada, a clamídia pode provocar algumas complicações, como:
Importante: Algumas doenças, inclusive a clamídia, podem ter seu quadro agravado em pessoas com imunidade baixa.
A clamídia na gravidez pode provocar diversas complicações durante e depois da gestação, tais como:
Na presença de qualquer sinal ou sintoma, recomenda-se procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento com o antibiótico adequado.
As parcerias sexuais, mesmo sem sinais e sintomas, devem ser tratadas. Em situações específicas, serão indicados exames para pacientes sem sintomas.
Tanto o diagnóstico quanto o tratamento são ofertados, de forma integral e gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O tratamento da clamídia é feito com o uso de antibióticos, como por exemplo azitromicina ou doxiciclina, receitados pelo médico conforme cada caso. Com o tratamento adequado é possível erradicar completamente a bactéria.
No caso das gestantes com clamídia, o tratamento com antibiótico adequado será indicado pela equipe de saúde conforme cada caso. Desta forma, a gestante deve fazer o acompanhamento pré-natal regular, com a realização dos exames prescritos. A clamídia, se não tratada adequadamente, aumenta os riscos de contaminação e transmissão do HIV.
Importante: Qualquer sintoma necessita ser relatado aos profissionais para avaliação diagnóstica precisa.
Sim, a clamídia pode ser facilmente curada com o uso de antibióticos. No entanto, para garantir a cura total, durante o período de infecção é aconselhado evitar contato sexual desprotegido. As parcerias sexuais também devem ser avaliadas e orientadas pelo profissional de saúde para evitar nova contaminação.