Notícias
Vacinas aplicadas na população não contêm células fetais
Uma das principais estratégias dos criadores de desinformação é tirar de contexto falas e situações de pessoas conhecidas para justificar o conteúdo falso propagado. E foi exatamente isso que aconteceu com o Dr. Stanley Alan Plotkin, reconhecido médico americano especialista em vacinas, sobre o uso de fetos abortados na criação de vacinas.
Vamos entender essa Fake News? O Dr. Stanley teve um papel fundamental na descoberta da vacina contra a rubéola na década de 1960 e ficou mundialmente conhecido pelo fato. Naquele momento, ocorreu, na produção de algumas vacinas, como a da rubéola, o uso de linhagens celulares derivadas de fetos abortados. Porém, é preciso entender com atenção o contexto e a realidade desses processos.
O que vale saber já de imediato é que as vacinas administradas ao público não contêm células fetais. Agora confira abaixo como ocorre o processo e descarte de vez essa desinformação.
O papel das linhagens celulares
Linhagens celulares são populações de células que podem ser cultivadas indefinidamente em laboratório. As linhagens usadas na produção de algumas vacinas vêm de abortos terapêuticos legais realizados na década de 1960. Essas células foram cultivadas e replicadas em laboratório, de forma que as vacinas atuais não contêm células fetais ou partes de fetos.
As linhagens celulares são usadas apenas nas fases iniciais de pesquisa e desenvolvimento. Portanto, quando você recebe uma vacina, não há células fetais envolvidas.
O Dr. Stanley Plotkin, em diversas ocasiões, destacou a importância dessas linhagens celulares na pesquisa e desenvolvimento de vacinas que salvaram milhões de vidas. Ele esclarece que essas linhagens proporcionam um ambiente consistente e seguro para o cultivo de vírus, essencial para a produção de vacinas eficazes.
Segurança e Ética
A utilização dessas linhagens celulares é um tema sensível e ético. É importante notar que os abortos usados nas linhagens celulares foram realizados por razões terapêuticas, com o consentimento das mulheres envolvidas e seguindo as normas éticas da época. A partir dessas células iniciais, foram desenvolvidas linhagens que continuam sendo utilizadas décadas depois, sem a necessidade de novos abortos.
Organizações de saúde e comitês de ética ao redor do mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), avaliam continuamente a ética e a segurança das vacinas. Essas instituições confirmam que as vacinas são seguras e eficazes, e que a metodologia empregada no seu desenvolvimento é ética e respeita os direitos das pessoas.
Não caia em Fake News
Sempre que você receber uma notícia sensacionalista, que gera medo sobre algo, desconfie. Antes de repassar para outras pessoas, cheque as informações, verifique a fonte, pesquise sobre o conteúdo em sites oficiais. Desinformação pode matar. Seja você também uma ajuda no combate a conteúdos falsos.
Fontes: