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PREVENÇÃO
Vacinas continuam a proteger contra a Covid-19 e suas subvariantes
- Foto: Igor Evangelista/MS
Diante do monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação como principal medida de combate ao vírus. As vacinas oferecidas pelo SUS seguem seguras e eficazes contra as possíveis manifestações mais graves da doença. Em consonância com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pasta orienta a aplicação de uma dose de reforço da vacina bivalente para todas as pessoas com 18 anos de idade ou mais.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, reitera que a Covid-19 é imunoprevenível. “O grupo técnico assessor da OMS, responsável pelas recomendações para vacinação no mundo, se reuniu em setembro, diante da nova formulação de vacina para a subvariante XBB, e a recomendação foi muito evidente ao dizer que todas as vacinas continuam sendo efetivas e protegendo contra a gravidade da doença”, detalha
Ethel reforça, ainda, a importância da imunização, sobretudo para crianças e pessoas imunossuprimidas. “A gente precisa entender que a Covid-19 é uma doença nova. É muito importante que a gente peça aos pais e responsáveis que levem nossas crianças para vacinar e também as pessoas que têm a possibilidade de apresentar quadros mais graves. A vacina está disponível, é segura e vai proteger sua vida”, enfatiza.
O Ministério da Saúde informa, ainda, que está disponível em toda a rede do SUS, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo. A vacina contra a Covid-19 está igualmente disponível na rede pública, para toda a população acima de 6 meses de idade. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose de reforço em atraso, deve procurar as unidades de saúde para atualização.
O Ministério da Saúde também recomenda que a população reforce ações de segurança, como:
- uso de máscaras: para pessoas com sintomas gripais, casos suspeitos ou confirmados de Covid-19; pessoas que tenham tido contato próximo com caso suspeito/confirmado de Covid-19; pessoas com fatores de risco para complicações da Covid-19 (em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades) e em situações de maior risco de contaminação, como locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e em serviços de saúde.
- higienização das mãos: uma das medidas mais efetivas na redução da disseminação de doenças de transmissão respiratória. Pode ser realizada com álcool 70% ou água e sabão.
- etiqueta respiratória: ao tossir ou espirrar, cobrir nariz e boca com lenço de papel ou com o antebraço, e nunca com as mãos; evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas; manter uma distância mínima de cerca de um metro de qualquer pessoa tossindo ou espirrando; evitar contato físico com pessoas com sintomas gripais, independentemente do uso de máscara; e não compartilhar objetos de uso pessoal sem higienização adequada.
Caso a pessoa esteja com sintomas compatíveis com os da Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, a recomendação é procurar atendimento nos serviços de saúde e seguir as orientações médicas.
Assista aos vídeos da secretária Ethel Maciel sobre o tema:
- A vacina ofertada pelo SUS protege contra a Covid-19?
- É importante vacinar crianças e pessoas imunossuprimidas?
- Medidas não farmacológicas são necessárias?
- A Covid-19 pode ser considerada uma doença imunoprevenível?
Roberta Paola
Ministério da Saúde