Saúde Brasil: minidocumentário sobre obesidade já está disponível

A obesidade é uma doença? Tem tratamento? Quais são os estigmas de quem vive com ela? Qual é o papel do SUS na prevenção e tratamento? Essas são algumas perguntas que permeiam o assunto e são abordadas pelo novo produto do projeto Saúde Brasil: o minidocumentário sobre a obesidade, um problema que tem chamado a atenção no mundo inteiro. 

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que leva ao aumento de peso, a obesidade é reconhecida por profissionais da saúde como uma doença crônica. No Brasil, também é uma questão de saúde pública que atinge 96 milhões de pessoas.  

A obesidade é uma doença que possui causas multifatoriais. Ou seja, existe mais de um fator relacionado ao desenvolvimento dessa condição, e nenhum deles é considerado mais importante que o outro. Entre essas causas, estão os fatores biológicos, históricos, ecológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos. 

O surgimento e a instalação da obesidade também estão relacionados à má alimentação, aos modos de comer e de viver da atualidade e ao sistema alimentar vigente no país. Sobre esse último caso, é  possível citar os ambientes obesogênicos: contextos em que o indivíduo está inserido que incentiva o consumo de alimentos inapropriados, como os ultraprocessados, e a inatividade física. 

Isso quebra o primeiro estigma que afeta as pessoas com obesidade: a culpabilização. Compreendendo a importância do contexto e do ambiente, dois aspectos impactam tanto nas escolhas individuais quanto no acesso aos alimentos de qualidade - que são os in natura e minimamente processados -, fica claro que combater a obesidade vai muito além da força de vontade de cada um. Assim como as causas são multifatoriais, as soluções também precisam ser. 

É importante ressaltar que quando falamos na inatividade física, não é apenas sobre à pratica de algum exercício estruturado, como os de academias. A atividade física é um conceito bem mais amplo, que inclui o lazer, o trabalho, os afazeres domésticos, o deslocamento. A partir disso, é possível entender de que maneira o ambiente obesogênico influencia o comportamento sedentário, contribuindo para a obesidade. Isso porque a falta de estrutura urbana pode diminuir o acesso das pessoas a uma vida fisicamente ativa. 

A grande preocupação com o excesso de peso corporal se justifica tanto pela sobrecarga que a obesidade por si só traz para o organismo quanto pelas outras doenças que caminham juntas a ela. A obesidade está associada a riscos para a saúde devido à sua relação com complicações como: o aumento da pressão arterial, dos níveis de colesterol e triglicerídeos sanguíneos e a resistência à insulina, responsável pelo surgimento do diabetes. 

Diante desse cenário, o minidocumentário aborda o tema de forma ampla, começando pela origem, passando pelas consequências e reflexos da doença, tanto no indivíduo quanto na sociedade, e termina apontando caminhos para solucionar o problema, apostando em uma via dupla: o tratamento e a prevenção. 

Conheça agora o primeiro episódio da série: