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O tratamento da Doença Obstrutiva Crônica (DPOC) no SUS
O tratamento da Doença Obstrutiva Crônica (DPOC) no SUS
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição que constitui um grupo de doenças respiratórias, que ocorre devido à associação da inflamação nas pequenas vias aéreas (bronquiolite respiratória) e a destruição parenquimatosa (enfisema).
Dentre os fatores de risco externos para DPOC, encontram-se o tabagismo e a poluição ambiental, como a queima de biomassa, gerada a partir de queimadas de lavouras e uso de lenha para cozinhar. Nos casos em que o tabagismo foi o fator de risco, a cessação do tabagismo é uma das principais medidas eficazes para reduzir a progressão da DPOC.
Sinais e sintomas
Normalmente, o início da DPOC é lento, tendo como sinais e sintomas característicos: tosse, sibilância/chiado no peito, falta de ar (dispneia) aos esforços e expectoração. O diagnóstico é realizado com base em sinais e sintomas respiratórios crônicos, por meio de exames e testes diversos no paciente.
DPOC no SUS
O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) vigente para DPOC orienta o uso de tratamentos medicamentosos e não medicamentosos, com o objetivo de diminuir os sintomas, melhorar a respiração e a qualidade de vida desta população. O tratamento não medicamentoso consiste em: evitar o contato com as substâncias que causam as reações inflamatórias (fumaça do cigarro ou de outras substâncias), promover reabilitação pulmonar, disponibilizar fisioterapia respiratória e cirurgia, se necessário.
O tratamento medicamentoso se baseia no uso de broncodilatadores, anti-inflamatórios corticosteroides e oxigenoterapia. Para indivíduos com sintomas leves, são recomendados broncodilatadores de curta ação. Para aqueles com a doença moderada ou grave, recomenda-se o uso de broncodilatador de longa ação.