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EU QUERO ME ALIMENTAR MELHOR
A primeira refeição: o que comer de café da manhã?
Depois de uma longa noite de sono, nada como acordar e se deparar com uma mesa posta de café da manhã. Cheiro de café recém-coado no ar, pão quentinho com a manteiga derretendo e algumas frutas para acompanhar. Para algumas pessoas, essa é a parte mais gostosa do dia. E não dá para ser diferente. O café da manhã é a nossa primeira refeição, estando entre as três principais. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, juntamente com o almoço e jantar essas três refeições fornecem cerca de 90% do total de calorias consumidas ao longo do dia.
Mas além de prazeroso, esse momento tem tudo para ser igualmente saudável. Basta apostar nos alimentos e na combinação certa. Para isso, a regra de ouro do Guia Alimentar é mais do que válida: basear as refeições em alimentos in natura ou minimamente processados. Afinal, para começar bem o dia, nada melhor do que ter à mesa a comida de verdade.
Com um país tão diverso quanto o Brasil, especialmente falando em cultura alimentar, as opções de café da manhã são bastante variadas. Podemos até falar na unanimidade do cafezinho, o com leite principalmente, mas a verdade é cada região brasileira aposta em preparações que refletem a sua realidade e preferência, a partir de alimentos típicos. É por isso que, em algumas partes do país, dá para encontrar a tapioca no lugar do pão, o cuscuz como prato principal ou ainda o bolo de milho para acompanhar o café.
Abraçando todas as possibilidades alimentares que nossa terra oferece, é possível fazer diversas combinações usando alimentos de grupos diferentes. Como o grupo das frutas, dos cereais e das raízes e tubérculos, por exemplo. Além de ficar um café da manhã visualmente atraente, mexer nas combinações garante um novo sabor a cada dia, sem a desculpa de que vai enjoar.
Essa variedade é importante não só para agradar o paladar, mas também do ponto de vista nutricional. A alimentação baseada na combinação de diferentes alimentos in natura e minimamente processados fornece o que a gente precisa em termos de vitaminas, minerais, fibras e outros nutrientes. Ou seja: é por meio de uma alimentação rica e diversificada que encontramos o que nosso organismo precisa. Somado a isso, uma rotina saudável, com a prática de atividade física e o consumo diário adequado de água, também favorece o aproveitamento dos benefícios promovidos pelos alimentos.
E para garantir que todos esses benefícios sejam alcançados, vale lembrar alguns cuidados para que os alimentos mantenham seu caráter saudável. Isso é, evitar o consumo de açúcar nas preparações, como o suco e café. Moderar o uso de óleo nas preparações quentes, como ovos mexidos. Ou ainda na manteiga que vai no pão e no cuscuz. O sal é sempre bem-vindo, mas também precisa ser em pequenas quantidades, trazendo sabor e não problemas para a saúde.
Por fim, uma alimentação saudável pressupõe alguns cuidados com os alimentos consumidos. Alimentos não corretamente higienizados, utensílios sujos, insetos e as próprias pessoas podem ser fontes de contaminação. Para assegurar a qualidade da alimentação e evitar riscos de infecções ou intoxicações, o Guia Alimentar orienta que os alimentos devem ser escolhidos, conservados e manipulados de forma correta.