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GRAVIDEZ PRECOCE
O Ministério da Saúde participou, nesta terça-feira (02/02), do webinário promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para marcar a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. O encontro teve como objetivo apresentar diretrizes para implementação de ações governamentais relacionadas à prevenção da gravidez entre adolescentes, abordando temas como afetividade, parentalidade e sexualidade. O evento contou também com a participação dos Ministérios da Educação e Cidadania.
Representando o Ministério da Saúde, a secretária de Gestão e Trabalho em Saúde, Mayra Pinheiro, e o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, participaram da mesa de abertura. “A gravidez na adolescência interrompe projetos de vida e pode causar prejuízos econômicos e sociais aos adolescentes que se tornam mães e pais de forma precoce, além de trazer riscos à saúde do bebê e da mulher”, alertou Raphael Parente.
O secretário também destacou que nos serviços da Atenção Primária os profissionais de saúde são orientados a realizar o atendimento de adolescentes, informando sobre os cuidados em saúde nessa fase de vida, além de disponibilizar, de forma gratuita, métodos contraceptivos. ”Embora o planejamento familiar tenha sido garantido durante a pandemia da Covid-19, a diminuição da procura dos usuários, em especial dos adolescentes, pode levar a um possível aumento da incidência da gravidez na adolescência, uma vez que sua prevenção depende, em grande parte, dos serviços da Atenção Primária”, reforça Parente.
Para a secretária de Gestão e Trabalho em Saúde, Mayra Pinheiro, o aprendizado sobre o tema quando realizado de forma técnica, responsável e acolhedora, em ambiente facilitador, nas escolas, através de professores capacitados ou em outros grupos sociais, através de multiplicadores devidamente preparados é o que mais alcança a prevenção de problemas futuros, inclusive da gestação precoce.
“A gravidez na adolescência pode transformar esse momento vital em muitos riscos e dificuldades para a adolescente e o recém-nascido, elevando as taxas de mortalidade. Para dar continuidade ao tema, lançaremos, até o final deste mês, um material socioeducativo voltado para educadores, com o objetivo de orientar a condução deste problema tão sério que é a gravidez precoce. A cartilha aborda a temática da ética da vida e a proteção de crianças e adolescentes” destaca Mayra Pinheiro.
SOBRE A DATA
A Semana Nacional de Prevenção à Gravidez Precoce foi instituída pela Lei nº 13.798/2.019, e tem o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
A taxa de gestação na adolescência no Brasil é alta, com 400 mil casos/ano. Dados revelam que em 2018 nasceram 434.956 crianças de mães com idade entre 15 e 19 anos.
A gravidez precoce na adolescência está diretamente relacionada a diversos fatores como educação, saúde, indicadores socioeconômicos e desigualdades territoriais/geográficas. No entanto, a desinformação sobre sexualidade responsável e planejamento familiar é um dos principais fatores de risco. Questões emocionais, psicossociais e contextuais também contribuem, inclusive para a falta de acesso à proteção social e ao sistema de saúde, englobando o uso inadequado de contraceptivos.
Karina Borges
Ministério da Saúde
(61) 3315.8050