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Notícias
HOSPITAIS FEDERAIS
Foto: Walterson Rosa/MS
Equipes do Ministério da Saúde realizaram visita técnica ao Hospital Federal do Andaraí (HFA). A diretora do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), Teresa Navarro, vistoriou as obras da cozinha da unidade. Esta é mais uma iniciativa prevista no Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, capitaneado pela pasta, e que vem executando melhorias nas unidades.
A visita aconteceu na manhã desta quarta-feira (15). A previsão é que, com a reforma, o hospital terá capacidade de oferecer 2,4 mil refeições diárias.
“A cozinha é essencial para o bom funcionamento do hospital e vamos conseguir fornecer alimento de mais qualidade para os pacientes e para os trabalhadores desse hospital. Não temos dúvida de que assim essa cozinha começar a funcionar, teremos melhora da qualidade assistencial para o Hospital Federal do Andaraí”, explica a diretora do DGH.
O processo de licitação foi conduzido pelo Departamento. A obra será executada em uma área de aproximadamente 900 metros quadrados. O projeto permite maior segurança estrutural, alimentar e assistencial aos pacientes, acompanhantes, médicos, enfermeiras e técnicos-administrativos.
Desde a interdição da antiga cozinha, há 11 anos, as refeições chegam à unidade apenas para o envaze e distribuição. Com a conclusão da obra, a unidade terá maior controle nos quantitativos utilizados, permitindo o atendimento de dietas mais preciso e com menor índice de perda de alimentos.
A gestão do HFA foi transferida para a Prefeitura do Rio de Janeiro. A medida faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais, elaborado pelo Ministério.
“A ministra Nísia Trindade vem trabalhando incansavelmente na reestruturação dos seis hospitais federais para entregar mais qualidade e fazendo com que a lei do Sistema Único de Saúde (SUS) seja cumprida”, ressalta Teresa Navarro.
Reestruturação
Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação: os hospitais federais de Bonsucesso (HFB), do Andaraí (HFA), Cardoso Fontes (HFCF) e Servidores do Estado (HFSE) já começaram o processo.
O HFCF e o HFA foram municipalizados para a Prefeitura do Rio de Janeiro. A meta é dobrar o número de atendimentos. O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC (atendimento de média e alta complexidade) para a cidade do Rio de Janeiro.
A unidade de Bonsucesso é administrada pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) desde 15 de outubro. Entre as ações mais recentes, está a contratação de 2 mil funcionários. Dentre os profissionais, estão nutricionistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, entre outros.
Já o HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.
No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) com a unidade.
O Hospital de Ipanema está passando por ações de construção para modernização e melhorias nos próximos meses.
Entre os primeiros resultados da reestruturação está a ampliação de leitos e serviços. A previsão é que ainda em janeiro de 2025 cerca de mil leitos sejam abertos em três unidades — Bonsucesso, Andaraí e Cardoso Fontes, além da reativação das emergências.
Servidores
A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção dos servidores por outros locais de trabalho.
O ministério criou um canal de atendimento para tirar dúvidas de servidores sobre o plano. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do DGH. Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde