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PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
Foto: Luís Oliveira/MS
Reunião híbrida realizada no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deu início a mais uma etapa do Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho na Saúde Indígena (PDFTSI).
A iniciativa, fruto de uma parceria entre a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), busca desenvolver uma metodologia inédita de dimensionamento da força de trabalho para fortalecer o sistema de saúde indígena no Brasil, por meio de um planejamento participativo, que considera as particularidades culturais, sociais e geográficas das populações indígenas.
“Além de identificar a força de trabalho necessária, o objetivo é também promover o diálogo entre gestores, trabalhadores e comunidades indígenas, garantindo a construção coletiva das soluções e a valorização dos profissionais da saúde. Com isso, será possível avaliarmos o quadro atual de profissionais, identificar lacunas, dimensionar a força de trabalho adequada e propor ajustes para atender às demandas de cada região”, pontuou Carol Diogo, técnica da Sesai.
Sobre o PDFTSI
O Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho na Saúde Indígena (PDFTSI) começou a ser desenvolvido em maio de 2024, quando foi criado um grupo de trabalho para elaborar a metodologia. Desde então, o projeto que debruçou esforços iniciais sobre o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami e Ye’Kwana (Dsei – YY), avançou por etapas importantes, com a realização de oficinas, visitas de diagnóstico e a coleta de dados para criar um método capaz de se adequar às realidades e necessidades de cada território.
Em janeiro de 2025, o projeto entra em sua fase de validação. Com a aprovação, a proposta metodológica deverá ser ajustada conforme as diferentes realidades. O Dsei Alagoas e Sergipe será o primeiro a receber visitas técnicas, previstas para ocorrer entre os dias 10 e 14 de fevereiro. Posteriormente, as etapas de validação acontecerão também nos Dsei Minas Gerais e Espírito Santo, Araguaia e Parintins.
Carol Diogo explica ainda que o PDFTSI foi criado para responder à uma questão central: como dimensionar a força de trabalho necessária para atender às populações indígenas de maneira eficiente e culturalmente adequada.
“Mais do que um planejamento técnico, o PDFTSI reflete o compromisso de adequar os serviços de saúde às especificidades das populações indígenas, promovendo equidade, eficiência e integração”, concluiu.
Ainda este ano, a expectativa é que um evento seja realizado para apresentação dos resultados consolidados. E para 2026, a previsão é de início da formação e implantação da metodologia para todos os 34 Dsei.
Leidiane Souza
Ministério da Saúde