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WEBINÁRIO
Secretaria de Vigilância promove webinário em alusão ao dia mundial da sepse
Nesta quinta-feira (12), às 10h, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde promoverá um webinário para marcar o Dia Mundial da Sepse. O evento visa aprofundar o entendimento sobre a doença, destacando a importância da prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Ele é aberto ao público e será transmitido pelo Canal da SVSA. Haverá emissão automática de declaração de participação.
O webinário contará com a participação de especialistas como Magda Costa, gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa; Alexandre Naime Barbosa, coordenador do Centro de Controle de Infecções da Sociedade Brasileira de Infectologia; Daniela Carla Souza, professora do Instituto Latino-Americano de Sepse; Philip Mathew, doutorando em Saúde Global pela OMS. Além disso, Letícia de Oliveira Batista, sobrevivente da doença, compartilhará seu relato pessoal de superação.
Sobre a sepse
A sepse é uma resposta grave e generalizada do organismo a uma infecção, que pode levar à disfunção ou falência de múltiplos órgãos. Antigamente conhecida como septicemia ou infecção no sangue, a sepse pode surgir mesmo quando a infecção está localizada em um único órgão, como os pulmões, mas causa inflamação em todo o corpo.
Os grupos com maior risco incluem prematuros, crianças menores de um ano, idosos acima de 65 anos, pacientes com câncer, aids, doenças crônicas ou que utilizam medicamentos que afetam o sistema imunológico, além de usuários de álcool e drogas e pessoas hospitalizadas com antibióticos, cateteres ou sondas. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolver sepse.
O diagnóstico da doença é complexo, pois não há sintomas específicos. A presença de febre, taquicardia, taquipneia, fraqueza intensa e pelo menos um sinal de gravidade como pressão baixa, diminuição da urina, falta de ar, sonolência ou confusão, deve levar à busca imediata por atendimento médico.
Infecções que podem evoluir para sepse incluem pneumonia, infecções abdominais e urinárias. O tratamento é mais eficaz nas primeiras horas e envolve a administração rápida de antibióticos e a coleta de culturas para identificar o agente causador. A sepse é uma emergência médica e uma das principais causas de óbitos hospitalares no Brasil, com aproximadamente 670 mil mortes anuais.
João Moraes
Ministério da Saúde