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DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Publicada versão revisada do Guia para a Organização da Vigilância Alimentar e Nutricional
O Ministério da Saúde publicou a 1ª edição revisada do Guia para a Organização da Vigilância Alimentar e Nutricional na Atenção Primária à Saúde. A classificação do estado nutricional de crianças menores de 5 anos, como também de 5 a 9 anos, foi revisada e ajustada para se adequar às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). A versão revisada é pública e sua utilização é primordial para o adequado diagnóstico do estado nutricional de crianças atendidas nos serviços de saúde.
O guia foi publicado em 2022 a fim de orientar profissionais e gestores, estaduais e municipais, na organização das avaliações de saúde da população nos respectivos territórios, por meio dos serviços ofertados na atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS).
Elaborado pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), o material aborda os objetivos, as etapas da vigilância alimentar e nutricional (VAN) e os procedimentos para o diagnóstico nutricional, por meio de um acompanhamento mais próximo e acolhedor aos usuários do SUS. Também destaca os equipamentos necessários para realizar as atividades de VAN — tanto na Unidade Básica de Saúde (UBS) quanto em visitas domiciliares e demais ações externas.
Estratégias e linhas de cuidado
O documento traz, ainda, orientações sobre como traçar o perfil alimentar individual das pessoas de todas as fases do curso da vida atendidas na APS com base na avaliação dos marcadores de consumo alimentar, conforme as recomendações do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos e do Guia Alimentar para a População Brasileira.
Além disso, a publicação destaca orientações integradas para a alimentação e nutrição, considerando o contexto econômico, social e cultural em que as pessoas estão inseridas, construindo planos estratégicos para a promoção de modos de viver mais saudáveis.
Atividades de promoção e apoio à adoção de hábitos e práticas de vida saudáveis também são propostas pela publicação, como práticas corporais em escolas, hortas comunitárias, oficinas culinárias, educação alimentar e nutricional e doação de alimentos, possibilitando mais saúde e alimentação adequada e saudável em cada território.
Acesse também a nota técnica elaborada sobre o guia
Ministério da Saúde