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QUEIMADAS
Força Nacional do SUS e Sesai realizam ação de prevenção em saúde no Acre
Foto: Igor Kuhn/MS
Equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) realizaram visitas em aldeias no estado do Acre e alertaram sobre os cuidados de proteção com relação aos focos de queimadas e medidas preventivas para mitigar os impactos na saúde ocasionados pela a baixa qualidade do ar.
Além do trabalho de prevenção, as equipes realizaram diagnóstico situacional das condições de resposta da rede de saúde, devido os impactos das queimadas e da seca extrema.
Ao longo desta sexta-feira (20), técnicos conversaram com lideranças da aldeia Xavavena, da etnia Katukina. No local, os 800 moradores foram prejudicados pelas mudanças hidrográficas, que prejudicaram significativamente a fonte de alimentação, práticas de fazeres da pesca e ritos culturais do povo Katukina.
“Esses fatores interferem diretamente na saúde e no bem viver da população indígena local”, ressalta a enfermeira Vanessa Barroso, que representou a Sesai na ação.
Capacidade da rede
Em visita à Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSi) da Aldeia Katukina II, técnicos da FN-SUS foram atualizados do nível de abastecimento e dos dados epidemiológicos.
“Um ponto importante relatado foi o elevado número de casos de malária da região, agravado pela dificuldade dos pacientes de fazerem o uso regular do tratamento, apesar dos esforços das equipes de saúde”, salienta o médico emergencista Ivan Paiva Filho, que coordenou a ação da Força Nacional do SUS.
Foi identificado um paciente com sintomas compatíveis com malária, tendo sido indicado remoção para o Hospital em Cruzeiro do Sul.
No momento, a principal preocupação é a segurança alimentar. Em função da estiagem, a base alimentar dos indígenas tem sido escassa devido ao nível dos rios e igarapés.
Queimadas
Na próxima semana, equipes da Força Nacional do SUS estarão em Rondônia para o mapeamento da situação no estado.
O Ministério da Saúde tem prestado apoio a estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. O principal objetivo é monitorar a capacidade de assistência e elaborar planos de resposta em caso de emergência de saúde pública.
Acesse a página da campanha "Se tem fumaça, tem que ter cuidado"
Otávio Augusto
Ministério da Saúde