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MISSÕES DE EMERGÊNCIA
Jovens profissionais contribuem com o SUS nas ações contra as queimadas e inspiram novas gerações
Foto: Igor Evangelista/MS
O engajamento de jovens na Missão Seca Extrema da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), em Rondônia, destaca o papel fundamental das novas gerações na preservação da saúde pública e no apoio às políticas de vigilância em saúde.
Igor Marques, 26 anos, bacharel em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em vigilância em saúde e atenção primária, é um dos exemplos dessa nova geração comprometida com a saúde pública. Participando de sua primeira missão, Igor representou a Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador durante a missão da Força no estado em setembro, onde se uniu a outros especialistas para diagnosticar a situação do estado diante da seca extrema.
"O principal objetivo da missão em Rondônia foi fornecer um diagnóstico detalhado das necessidades de saúde da população local, ao mesmo tempo em que mostramos o apoio técnico e estratégico do Ministério da Saúde", explica Igor. Para ele, estar em campo e ter contato direto com as comunidades locais oferece uma perspectiva única sobre as diferentes realidades vivenciadas em um país tão amplo e diverso como o Brasil.
"A presença no território nos dá uma visão real das necessidades dos municípios e do impacto das ações do ministério", complementa.
A experiência, segundo Igor, não apenas o capacitou ainda mais, como também permitiu entender as vivências da população e a importância do trabalho colaborativo na formulação de políticas públicas eficientes. "Saio desta missão mais preparado e consciente das diferentes realidades do Brasil", destaca.
A participação de jovens como Igor em missões da FN-SUS é um exemplo do quanto as novas gerações podem contribuir para a saúde pública no país. Para ele, o envolvimento de mais jovens no SUS é fundamental para garantir a continuidade e a renovação dos serviços de saúde. "A todos que têm interesse em apoiar o SUS, recomendo que se envolvam e deem o seu melhor. O SUS e a população brasileira precisam de nós, e nos formamos para isso", conclui.
Edjalma Borges
Ministério da Saúde