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QUEIMADAS
Comunidade ribeirinha em Itupiranga (PA) recebe visita técnica de equipe do Ministério da Saúde
Foto: Gabriel Bandeira/MS
Seca, peixes mortos, água contaminada por veneno e incêndios nas áreas de produção de coco babaçu ameaçam a vida de 178 famílias da comunidade Ribeirinha de Diamante, no município de Itupiranga (PA).
Esse foi o cenário encontrado pela visita técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas do Ministério da Saúde, que está produzindo um diagnóstico situacional do impacto da estiagem e das queimadas no Pará.
A 544 quilômetros da capital Belém, Itupiranga acumula 91 focos de incêndio em 2024, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“O nosso objetivo é avaliar as condições de acesso à água potável da população, incluindo aldeias indígenas e populações ribeirinhas, além de verificar o aumento de casos de agravos respiratórios e gastrointestinais devido às queimadas e à estiagem, assim como as condições de acesso a possíveis populações isoladas no município”, explica o líder da equipe e técnico da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), Cláudio Azevedo.
Os técnicos também estiveram no Hospital Municipal da cidade e na Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF), ancorada em Tauari (PA). Com mais de 39 mil focos, o Pará é o segundo estado com maior número de focos de incêndio, segundo números do Inpe.
Missão de Emergências Climáticas
A sala de situação, comandada pelo Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde (DEMSP), segue em missão pelo Pará e também visitou municípios como Altamira e Marabá.
A missão é composta por técnicos das secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Saúde Indígena (SESAI), Atenção Primária à Saúde (SAPS) e Atenção Especializada à Saúde (SAES), além de representantes da Secretaria de Saúde Pública do Pará.
Gabriel Bandeira
Ministério da Saúde