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AMPLIAÇÃO
SUS amplia tratamento de mulheres na pós-menopausa com osteoporose grave e falha terapêutica
O Ministério da Saúde pactuou, nesta quinta-feira (28), durante a 11ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), a responsabilidade do financiamento e aquisição do medicamento romosozumabe para o tratamento de mulheres na pós-menopausa com osteoporose grave e falha terapêutica. O medicamento, já incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), trará mais qualidade de vida para milhares de mulheres. A ação além de ampliar as linhas de tratamento da osteoporose grave também melhora a adesão e o aumento da eficácia do tratamento e diminuição de fraturas. Serão beneficiadas com a ampliação cerca de 11 mil mulheres em todo o país.
O medicamento já estava disponível no SUS para o tratamento de mulheres acima de 70 anos e agora estará disponível para pacientes que atendam aos critérios, sem restrição na faixa etária. A iniciativa não apenas amplia as opções de tratamento para uma condição tão debilitante, mas também aumenta a eficácia no controle da doença. O romosozumabe se destaca por fortalecer os ossos, reduzir o risco de fraturas e melhorar significativamente a adesão ao tratamento, um desafio comum entre pacientes com osteoporose.
Para elas, a possibilidade de contar com um tratamento mais avançado significa mais do que melhorias na saúde física: é a oportunidade de retomar atividades diárias, viver com mais independência e reduzir o impacto emocional e social das fraturas.
Osteoporose
A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. Na osteoporose primária, a perda de massa óssea está associada ao envelhecimento ou à menopausa. Na osteoporose secundária, a fragilidade óssea está associada a outras condições de saúde.
Alexandre Penido
Ministério da Saúde