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COMBATE AO MOSQUITO
Oficina discute elaboração do plano de enfrentamento para próxima sazonalidade da dengue
Foto: Zeca Miranda/MS
Com o objetivo de discutir a preparação e resposta para a próxima sazonalidade de dengue e outras arboviroses, o Ministério da Saúde promove, nesta quarta-feira (15) e amanhã (16), em Brasília, uma oficina para elaboração do plano de enfrentamento dessas doenças para o período epidêmico 2024/2025.
O plano elaborado a partir desse evento deverá contemplar informações sobre vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços, controle vetorial, lacunas de conhecimento para financiamento de pesquisas, comunicação e mobilização social, com propostas de ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazo.
“A ideia é produzir subsídios para a construção do plano de enfrentamento do biênio 2024/2025. Feito isso, a etapa seguinte será a pactuação nos conselhos municipais e estaduais para implantar esse plano”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde em Ambiente, Ethel Maciel, que participará da mesa de abertura e de uma mesa redonda sobre a situação epidemiológica de 2024 e as medidas de enfrentamento.
O encontro terá a participação de especialistas em arboviroses, incluindo gestores, pesquisadores e técnicos estaduais e municipais, bem como representantes do Ministério da Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Padrão sazonal
A dengue possui padrão sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte. No entanto, os cuidados para combater essa doença devem ser realizados ao longo de todo o ano e não apenas no verão, com ênfase nos meses que antecedem o período das chuvas.
Dados apresentados pela pasta, na terça-feira (14), sinalizam um cenário mais positivo no enfrentamento da doença no Brasil. Neste momento, 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da dengue e dois seguem em cenário de estabilidade. Até o momento, em 2024, o país possui 4,7 milhões de casos prováveis da doença e os óbitos totalizam 2,5 mil.
Ministério da Saúde