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RIO GRANDE DO SUL
Ministério da Saúde reforça importância da vacinação contra gripe, Covid-19, tétano e hepatite
Foto: divulgação/MS
Com a chegada do frio no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe, a Covid-19, o tétano e a hepatite. As doenças são comuns durante desastres como o que o estado tem enfrentado. O governo federal tem mantido os estoques abastecidos e a Secretaria Estadual de Saúde está distribuindo os imunizantes para as unidades de saúde que não foram afetadas pelas chuvas, pontos de atendimento emergenciais e abrigos.
O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, ressalta que a pasta tem monitorado a situação epidemiológica. “É possível que haja aumento de agravos e doenças comuns para esse tipo de desastre. Estamos monitorando a ocorrência de diarreias, leptospirose, hepatite A, gripe e doenças respiratórias”, alerta.
Márcio Garcia explica que os cuidados devem ser aumentados até mesmo para a população que não está desabrigada. “As secretarias municipais e do estado estão com esses pontos de atenção. Doenças de transmissão respiratória são agravadas em ambientes fechados e com maior número de pessoas. Mesmo aquelas que estão em casa podem adoecer, mas temos um cuidado especial com as que estão em abrigos”, finaliza.
As secretarias de Saúde dos municípios gaúchos estão disponibilizando vacinas nos mais de 700 abrigos que foram montados.
Abastecimento
Entre as medidas do Ministério da Saúde para ampliar o acesso à saúde e garantir assistência à população do Rio Grande do Sul, está o envio de vacinas.
Por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a pasta enviou, no último dia 5 de maio, 200 mil doses das vacinas contra tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animais. Não há registro de desabastecimento de vacinas no estado.
Até a próxima segunda-feira (13), a população gaúcha vai receber mais 105 mil doses emergenciais de vacinas, além das 926 mil que já estavam previstas na rotina de entrega ao estado.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde