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RIO GRANDE DO SUL
Ministério da Saúde amplia distribuição de medicamentos, rede de assistência e equipes no RS
O Ministério da Saúde tem reforçado a cada dia a assistência no Rio Grande do Sul. As mais recentes ações foram a entrega de medicamentos, ampliação da rede de atendimento e reforço de equipes. Neste sábado (11), começaram a chegar os módulos que são usados na montagem de três novos hospitais de campanha. Ao longo da tarde, técnicos da pasta vistoriaram as instalações da unidade de Porto Alegre.
Uma estrutura do tipo funciona, desde 5 de maio, em Canoas (RS), onde já foram atendidas mais de 700 pessoas. O número de atendimentos diários está aumentando, destaca o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço. "Isso mostra a necessidade de reforçar a assistência”, explica.
Mais medicamentos
Dentro da mesma estratégia, o Ministério da Saúde ampliou a quantidade de kits emergenciais de 20 para 100. Cada um pode atender cerca de 3 mil pessoas por 15 dias e é composto por 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos, como luvas, seringas, ataduras e outros.
Também chegaram a Porto Alegre mais quatro psicólogas especializadas em desastres para apoiar a articulação de um comando único entre todas as ações no estado. O Ministério da Saúde elabora um plano para atendimento de saúde mental. O documento, que vai balizar toda a assistência, será divulgado nos próximos dias e terá três eixos. No total, 134 profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, equipes aeromédicas e psicólogos, estão em atividade na região, por meio da Força Nacional do SUS.
Envio de imunizantes
Por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a pasta enviou, no último dia 5 de maio, 200 mil doses das vacinas contra tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animais. Não há registro de desabastecimento de nenhuma vacina no estado. Até a próxima segunda-feira (13), a população gaúcha vai receber mais 105 mil doses emergenciais de vacinas, além das 926 mil que já estavam previstas na rotina de entrega ao estado.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde