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RIO GRANDE DO SUL
Força Nacional do SUS atinge mais de mil atendimentos no RS
Foto: Gabriel Galli/MS
O Ministério da Saúde registrou mais de mil atendimentos no Rio Grande do Sul. As unidades de assistência foram montadas para o socorro emergencial das pessoas atingidos pelas severas enchentes dos últimos dias. Segundo o balanço mais recente da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) foram 786 atendimentos na unidade médica; 293 atendimentos volantes; e 21 atendimentos aeromédicos. No total, são 1,1 mil atendimentos.
O balanço é o registro do acumulado entre 5 de maio, início das operações, e sábado (11). A estrutura do Ministério da Saúde conta com 134 profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, equipes aeromédicas e psicólogos, entre outros.
Além do atendimento do Hospital de Campanha, a Força Nacional do SUS realiza diariamente atendimentos em abrigos. A mais recente missão, neste sábado (10), no município de São Leopoldo, distante 40 quilômetros da capital gaúcha, conta com dois médicos e dois enfermeiros. Os atendimentos ocorrem a partir das solicitações das secretarias.
O coordenador da Força Nacional do SUS, Fausto Soriano Estrela Neto, explica que os atendimentos estão sendo ampliados diariamente. Outra frente de atuação é a recuperação das estruturas que foram atingidas pelas chuvas, mas que têm a possibilidade de voltarem a atender.
A chegada de módulos para a montagem de novos três hospitais de campanha é um reforço no atendimento no estado. A montagem das novas estruturas começa a ser feita a partir deste sábado (11).
“Estamos disponibilizando as condições logísticas para garantir segurança aos profissionais e qualidade de atendimento das pessoas. Estamos, também, fazendo missões nos municípios”, comenta.
O secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Felipe Proenço, explica que o ministério, nos próximos dias, irá desenvolver uma série de ações para fortalecer o atendimento no Rio Grande do Sul.
“Sabemos o quanto dessas pessoas estão em abrigos e a população que não teve casa atingida, mas que precisam de suporte. Estamos avaliando as melhores localizações e quais serviços foram afetados para instalar novas estruturas”, adianta.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde