Ministério da Saúde participa de seminário sobre eventos hidrometeorológicos extremos

Nesta semana, o Ministério da Saúde participou do seminário internacional "Eventos Hidrometeorológicos Extremos 2024", promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O evento, realizado em formato on-line , reuniu autoridades e especialistas em desastres naturais e saúde pública de toda a América para discutir estratégias e compartilhar experiências na gestão de desastres hidrometeorológicos como furacões, chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos de terras.

Representando o Brasil, o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP) do ministério, Márcio Garcia, destacou a situação do estado do Rio Grande do Sul após as chuvas severas e a resposta coordenada entre os governos federal, estadual e municipais para assistir à população afetada.

"Nossa resposta à emergência no estado tem sido rápida. Atuamos com a Força Nacional do SUS, construímos hospitais de campanha, alojamentos e oferecemos atendimentos voltados para a saúde física e mental da população. Estamos garantindo a continuidade dos serviços de testagem, distribuição de medicamentos e vacinação. Porém, há muito a ser feito e contamos com a experiência internacional para melhorar nossa resposta", afirmou Garcia.

Durante a mesa de debate, líderes e gestores em saúde atualizaram as informações sobre a temporada de furacões de 2024, os efeitos do fenômeno La Niña e situações climáticas extremas. Além disso, foram discutidos os desafios e oportunidades para respostas a emergências sanitárias em cenários de múltiplas ameaças.

O diretor do Departamento de Emergências em Saúde da Opas, Ciro Ugarte, ressaltou que o encontro internacional é um espaço valioso para a troca de experiências e conhecimentos com especialistas em desastres e saúde pública em emergências. "O objetivo é incentivar a revisão, atualização e fortalecimento dos planos de resposta a emergências e dos mecanismos de coordenação intersetorial em diferentes níveis territoriais, visando à resposta rápida e eficaz aos alertas emitidos em cada país da região", declarou Ugarte.

Ministério da Saúde