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RIO GRANDE DO SUL
Força Nacional do SUS realiza visita técnica em Pelotas e Rio Grande
Foto: Walterson Rosa/MS
O Ministério da Saúde realizou, nesta quarta-feira (5), missões de diagnóstico em dois municípios do Rio Grande do Sul: Pelotas e Rio Grande. Integrantes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) avaliaram a necessidade do envio de equipes de assistência, além do monitoramento das estruturas danificadas pelas enchentes. A situação da vigilância, assistência em saúde e saúde indígena foram discutidas.
Em Rio Grande, foi discutida a necessidade do envio de equipes de assistência para regiões onde comunidades de pescadores estão isoladas. Em duas ilhas, mais de 500 pessoas estão em situação de vulnerabilidade atualmente.
“A gente não chega lá facilmente. Ou é de barco ou de via aérea. Hoje a comunicação entre as localidades das ilhas não está acontecendo. Não conseguimos circular”, destacou a secretária municipal de Saúde do Rio Grande, Zelionara Pereira Branco.
Na cidade, dois hospitais ficaram totalmente inoperantes por conta do isolamento da área. A água não chegou a invadir as estruturas, mas obrigou a evacuação de pacientes e profissionais da saúde. Duas Unidades Básicas de Saúde também sofreram danos.
Saúde mental
O secretário Municipal de Saúde de São José do Norte, Lucas Oliveira Penteado, acompanhou a visita. Na ocasião, ele agradeceu o apoio da Força Nacional do SUS no planejamento e assistência de saúde mental na cidade.
“Esse é um trabalho que estamos desenvolvendo e que precisa ser continuado. Temos a preocupação de como as pessoas vão passar por esse momento difícil”, comentou.
Reforço nas equipes
Em Pelotas, foi discutido como as cheias impactaram o acesso e a manutenção dos serviços de saúde na cidade. O município ainda registra um alto nível de alagamentos. O represamento da água do Rio Guaíba influencia a cheia no local.
Para atenuar os problemas causados pela enchente, a Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas pediu a renovação das equipes da Força Nacional do SUS para atender nas áreas de inundação, além da ampliação do número de profissionais. A demanda deve ser atendida nos próximos dias.
Demandas urgentes
O coordenador da Força Nacional do SUS, Fausto Soriano Estrela Neto, explica que o monitoramento é importante para identificar necessidades e atualizar o quadro que cada região tem vivido.
“Como o estado é grande e o desastre atingiu cada cidade de uma forma, é preciso ver in loco para entender quais são as necessidades e onde as demandas são mais urgentes. Após essa a avaliação, é possível traçar um plano de resposta mais eficaz e eficiente”, resume.
Otávio Augusto
Ministério da Saúde