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COMBATE AO AEDES AEGYPTI
Ministério da Saúde conclui implementação do método Wolbachia, em Petrolina (PE)
Foto: divulgação/SVSA
O Ministério da Saúde, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, o Governo de Pernambuco e a Prefeitura de Petrolina, celebraram na sexta-feira (5), a conclusão das atividades de liberação de wolbitos, os Aedes aegypti com Wolbachia, na cidade pernambucana.
O método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, Zika e chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão dessas doenças. Os wolbitos, como são apelidados estes mosquitos, não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças.
Nesta semana, o Ministério da Saúde também esteve em Joinville (SC) inaugurando a Biofábrica do método Wolbachia e em Campo Grande (MS) finalizando a implementação do projeto.
Rivaldo Cunha, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), destacou que a utilização do método Wolbachia permitirá uma redução drástica do uso de inseticidas, como os utilizados no carro fumacê.
Petrolina é a primeira cidade do Nordeste e Campo Grande a primeira do Centro-Oeste, a serem totalmente coberta pelo método Wolbachia.
O líder do World Mosquito Program (WMP) no Brasil, Luciano Moreira, ressaltou que já é possível observar uma redução de casos de dengue e Zika na cidade pernambucana e expressou a esperança “expandir o método para todo o Brasil”. O WMP é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos.
Até o final do ano, segundo o líder de operações do WMP Brasil, Gabriel Silvestre, haverá, no Brasil, 11 municípios com o método Wolbachia. O Ministério da Saúde financia o método Wolbachia no Brasil.
João Vitor Moura
Ministério da Saúde