Conheça o trabalho da doutora Karen Nogueira para levar atendimento humanizado à população de Inhoaíba (RJ)

Na semana em que o Ministério da Saúde comemora 71 anos, é importante destacar os resultados das políticas públicas que têm garantido o propósito da instituição: assegurar saúde aos brasileiros, especialmente por meio daqueles que atuam na linha de frente, em áreas remotas deste país continental, com suas diversas diferenças geográficas e socioeconômicas. 

Todos esses pilares são defendidos com afinco pela médica Karen Izabella Nogueira. Ela é uma das milhares de profissionais do programa Mais Médicos, que está ajudando a suprir a falta de assistência em saúde em determinadas regiões do Brasil. Ela destaca que a experiência tem sido gratificante. “É uma realidade totalmente diferente ver um local com muitos habitantes e um local que não tinha médico. As pessoas precisam disso, e a volta do Mais Médicos vai disponibilizar não só saúde, mas também afeto para toda a população”, destaca Karen. 

A manicure Josiane Hygino de Sousa, que teve sua gestação acompanhada de perto pela médica, elogia sua atuação. “A gente se sente meio que preenchido por pessoas que quiseram olhar para a gente. Para mim, o Mais Médicos foi essencial para eu ter uma gestação mais tranquila, de verdade, por ter uma médica me acompanhando. A Karen me acompanhou 100% do tempo”, conta Josiane. 

Com cerca de 65 mil habitantes, Inhoaíba, bairro da Zona Oeste do Rio, está em uma região de alta vulnerabilidade. A distribuição de vagas no programa leva em consideração a vulnerabilidade dos territórios, a dependência do SUS para o acesso à saúde e a dificuldade de provimento de profissionais. Entre os públicos atendidos, estão comunidades indígenas, população privada de liberdade por meio das equipes de Atenção Primária Prisional (eAPP) e pessoas em situação de rua nas equipes de Consultório na Rua (eCR). 

O Mais Médicos 

O programa Mais Médicos conta com 25 mil vagas ocupadas em todo o Brasil, proporcionando atendimento médico a mais de 63 milhões de brasileiros. Além de saúde, os profissionais do programa levam afeto e humanização para milhões de pessoas em regiões antes desassistidas. O programa também oferece incentivos para atuação em áreas de maior vulnerabilidade, especialização e mestrado em Medicina da Família e Comunidade, garantindo um cuidado continuado e de qualidade. 

Recentemente, o Ministério da Saúde aumentou em 8,4% a bolsa dos profissionais do programa. Com este reajuste, a remuneração mensal passou de R$ 12.385,50 para R$ 14.058,00, além de aumentar os valores de ajuda de custo e indenizações por fixação, fortalecendo ainda mais o programa e incentivando a permanência dos médicos nas regiões mais necessitadas. 

Edjalma Borges
Ministério da Saúde