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CONTRA O RACISMO
Representantes da Saúde discutem equidade étnico-racial no Maranhão
Foto: divulgação/MS
O Ministério da Saúde participou, na quinta-feira (28), no Centro Histórico de São Luís, do Seminário Maranhão na Trilha da Promoção Étnico Racial. O evento teve como objetivo promover a equidade étnico racial na perspectiva do enfrentamento das desigualdades, considerando o acesso e a qualidade do cuidado oportuno.
O evento foi promovido pelo governo do estado, com o apoio do Ministério da Saúde, e reuniu especialistas, profissionais da saúde, lideranças comunitárias e representantes governamentais para discutir e alinhar estratégias voltadas à implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) em consonância com a estadual.
Na ocasião, o assessor para Equidade Étnico Racial (Asser) do Ministério da Saúde, Luís Eduardo Batista, falou sobre as “Estratégias Nacionais para Implementação da Política de Saúde Integral da População Negra”, com a mediação de Mayrlan Ribeiro Avelar.
De acordo com ele, é fundamental trazer a questão da equidade étnico racial das periferias para o centro da atenção à saúde. “Para colaborar com este propósito, nós queremos também articular um trabalho estratégico que una saúde, educação, cultura, movimento social em uma proposta conjunta entre Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão”, destacou.
Também representando a pasta, a assessora técnica do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde (Deppros), Jemina Prestes, tratou dos compromissos da atenção primária brasileira antirracista. “Quero parabenizar o estado do Maranhão por este evento que reúne tantas pessoas na luta contra o racismo, para garantir o acesso das populações negra , quilombola, ribeirinha aos serviços de saúde”, frisou.
Já a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde do Maranhão, Deborah Campos, defendeu que é necessário ouvir as necessidades da população para a formulação de políticas públicas. “Só se gera equidade quando se dá o devido protagonismo das pessoas e de seus territórios. Não nos cabe fazer uma política pública sozinhos com o nosso conhecimento, com aquilo que a gente acha que é certo ou errado. Precisamos ouvir as pessoas”, completou.
Ministério da Saúde