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Ministério da Saúde reúne informações sociodemográficas sobre trabalho multiprofissional na Atenção Primária
A fim de compreender a realidade dos serviços oferecidos na atenção primária dos municípios brasileiros, o Ministério da Saúde acaba de lançar a pesquisa Estrutura e Dinâmica Sociodemográfica Multiprofissional do Mercado de Trabalho em Saúde. Os gestores das secretarias de Saúde têm até 31 de janeiro para preencher o formulário.
Os dados serão utilizados para aperfeiçoar as políticas públicas, principalmente no que tange à atuação das equipes Multiprofissionais na Atenção Primária (eMulti), implementadas no ano passado, que reúnem trabalhadores de diferentes áreas da saúde. Segundo a coordenadora de Ações Interprofissionais da pasta, Olívia Lucena de Medeiros, os resultados poderão identificar os principais desafios das gestões municipais. “Assim, será possível ampliar e fortalecer essas equipes, impactando o acesso da população a diversos profissionais de saúde, como nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos”, explica.
O intuito é analisar dados inéditos e detalhados sobre a força de trabalho e as práticas assistenciais, coletando informações relacionadas às ações por parte dos diferentes profissionais da atenção primária à saúde (APS) e os motivos relacionados à oferta ou à ausência do serviço. Os municípios que não contam com nenhuma eMulti também estão convidados a participar da pesquisa para que o Ministério da Saúde possa melhor analisar os vazios assistenciais, o que impede a implantação e as possibilidades de ampliação para que a APS seja mais resolutiva.
Participe
O questionário leva aproximadamente 30 minutos para ser respondido. O convite é direcionado a gestores e gerentes locais de saúde. Cada município poderá participar apenas uma vez. Os dados serão divulgados de forma consolidada, sem identificação ou exposição dos municípios.
O estudo é conduzido pela Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado – Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As informações fornecidas pelos participantes são confidenciais.
Acesse o questionário da pesquisa
Laísa Queiroz
Ministério da Saúde