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DIA MUNDIAL SEM TABACO
Ministério da Saúde lança campanha no Dia Mundial sem Tabaco
Foto: Divulgação/MS
Com o tema ‘Precisamos de comida, não de tabaco’, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lançam campanha, nesta quarta-feira (31), Dia Mundial sem Tabaco. "Celebrar essa data é uma oportunidade para conscientizar a sociedade sobre os danos causados pelo tabagismo e promover ações que levem à redução do consumo. É fundamental unir esforços para alcançar uma sociedade livre do tabaco e seus malefícios”, destaca o diretor-geral do Inca, Roberto de Almeida Gil.
Dados do instituto, a partir da análise da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, indicam que, para além do prejuízo à saúde de quem produz e utiliza o produto, o consumo de tabaco compromete cerca de 8% da renda familiar per capita no Brasil. O percentual de gasto mensal chega a quase 10% da renda domiciliar per capita entre os fumantes de 15 a 24 anos e é ainda maior para aqueles com ensino fundamental incompleto, chegando a 11%.
Por região, os maiores gastos foram identificados no Norte e no Nordeste, sendo o Acre o estado com maior comprometimento de renda (14%), seguido por Alagoas (12%) e Ceará, Pará e Tocantins (todos com 11%). Na região Sul, Paraná e Rio Grande do Sul registraram 8% e Santa Catarina, 7%. No Sudeste, observou-se cenário similar, com Rio de Janeiro e Minas Gerais na faixa de 8%, enquanto São Paulo e Espírito Santo atingiram 7%. Já o Centro-Oeste exibe os menores índices de comprometimento de renda, com Mato Grosso e Goiás atingindo 9% e Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, 6%.
Riscos do tabagismo
Mais de 50 doenças estão relacionadas ao consumo de cigarro. Estatísticas revelam que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão, 5 vezes maior de sofrer infarto, 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar e 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também contribui para o desenvolvimento de outras enfermidades, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.
Ministério da Saúde, com informações do Inca