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ISUPPORT-BR
Inscrições para pesquisa com cuidadores familiares de pessoas com demência podem ser feitas até 31 de agosto
Você cuida de um parente ou alguém próximo que vive com algum tipo de demência – como Alzheimer, alteração cognitiva leve, repetidos acidentes vasculares encefálicos (derrames) – que contribuam para dificuldades de memória ou outros tipos de confusão mental? O Ministério da Saúde e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) te convidam para participar de uma pesquisa online com o objetivo de avaliar o iSupport, plataforma da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil. Os cadastros foram prorrogados e podem ser feitos até 31 de agosto.
O objetivo é alcançar 390 cuidadores familiares de todos os estados brasileiros. Até o momento, são 224 inscritos, sendo 110 no grupo controle e 114 no grupo intervenção – ou seja, restam 166 vagas. O projeto também tem parceria das universidades de Brasília (UnB) e Federal de São Paulo (Unifesp), além do apoio da Febraz. O financiamento foi feito pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordenação de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa.
Como se inscrever?
Para participar, é necessário ter mais de 18 anos, ser cuidador familiar/informal de pessoas com demência e ter acesso à internet. A pesquisa dura seis meses e, nesse período, os participantes responderão três formulários: um no início, um na metade e outro no final do processo. Eles serão divididos, de forma aleatória, em dois grupos. Um utilizará o programa iSupport-BR por três meses e outro receberá a versão preliminar do novo Guia de Cuidados para a Pessoa Idosa e acesso ao site da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), participando do programa após seis meses de início na pesquisa.
O canal do iSupport também traz um passo a passo de como utilizar a plataforma, para auxiliar os cuidadores. Para se inscrever, acesse o site da ferramenta e clique em “comece agora”.
O que é o iSupport?
É uma ferramenta online e gratuita de apoio e treinamento de habilidades na área de saúde mental e bem-estar de cuidadores familiares de pessoas que vivem com demência. O objetivo é melhorar a qualidade de vida não só de quem tem o diagnóstico, mas também das famílias e comunidades em torno dessas pessoas. A partir da testagem com os participantes voluntários, a plataforma será adaptada para a realidade do País.
Laísa Queiroz
Ministério da Saúde