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Tricomoníase é a IST curável mais comum no mundo
Em 2020 foram registrados 374 milhões de casos das três Infecções Sexualmente Transmissíveis mais recorrentes na população mundial, entre elas, a tricomoníase, que é a IST curável mais comum no mundo. A informação é do Relatório Global de Saúde e Estratégias de Combate ao HIV, hepatites virais e IST - 2022-2030 - da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A infecção é causada pelo vírus Trichomonas vaginalis e pode ser assintomática em ambos os sexos, mas essa ocorrência é mais comum entre os homens. O vírus pode persistir por longos períodos no trato geniturinário masculino sem provocar sintomas, o que torna recorrente a transmissão involuntária às parcerias sexuais.
Quando a doença é sintomática nos homens, é comum apresentar secreção uretral que pode ser passageira, espumosa ou com pus, além de dor e vontade frequente de urinar, em especial no início da manhã.
Nas mulheres, a infecção pode se manifestar como uma secreção vaginal volumosa, amarelo-esverdeada e espumosa, com odor de peixe, além de causar sensibilidade na vulva e no períneo, além de dor durante as relações sexuais e ao urinar.
O período de incubação entre a exposição e a infecção pode variar de 5 a 28 dias.
Prevenção
Para evitar a infecção por tricomoníase, é importante destacar que a medida mais eficaz de prevenção é o uso correto da camisinha (preservativo) em todas as relações sexuais.
No caso de sintomas genitais, como coceira, queimação ao urinar, feridas ou erupções cutâneas genitais, um médico deve ser consultado. Caso a pessoa receba o diagnóstico de tricomoníase, todos os parceiros sexuais recentes também devem receber o tratamento, mesmo que não apresentem sintomas.
Saiba mais sobre as IST
Na última sexta-feira (17), o Ministério da Saúde lançou a campanha "Voltou o carnaval e com camisinha a alegria é geral". O objetivo é promover ações de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis durante o período de folia. No mês de fevereiro, uma série de publicações sobre IST estarão disponíveis no portal gov.br/saude. Acompanhe.
Fran Martins
Ministério da Saúde