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OPERAÇÃO GOTA
Ministério da Saúde inicia Operação Gota para vacinação das populações indígenas. Conheça a força-tarefa que começa no Alto Rio Negro nesta quinta (13)
Foto: Divulgação/MS
O Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Defesa, inicia, nesta quinta-feira (13), a primeira Operação Gota de 2023 para vacinação no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Alto Rio Negro. A missão será realizada no município de São Gabriel da Cachoeira (AM). Estão incluídas na força-tarefa 111 aldeias, com a previsão de vacinação de mais de 8 mil indígenas que moram em territórios de difícil acesso. As ações devem durar ao menos 20 dias.
Retomar as altas coberturas vacinais é prioridade do Ministério da Saúde e as ações em territórios indígenas tem o objetivo de recuperar os índices vacinais de todas os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação que sofreram queda nos últimos anos. Desde fevereiro, o Ministério da Saúde está unindo o Brasil no Movimento Nacional pela Vacinação, que começou pelo reforço da imunização contra a Covid-19.
Para a Operação Gota, o Ministério da Saúde vai ofertar cerca de 11 mil doses dos mais de 20 tipos de imunobiológicos, incluindo as doses da vacina contra a Covid-19, influenza e outras de rotina.
A previsão é que, neste ano, entre abril e outubro, o Ministério da Saúde também promova ações de vacinação nos distritos sanitários Médio Rio Solimões e Afluentes, Vale do Javari, Alto Rio Juruá, Alto Rio Purus, Amapá e Norte do Pará e Médio Rio Purus.
Operação Gota
A Operação Gota é uma estratégia de vacinação em áreas de difícil acesso geográfico. É resultado de uma parceria entre a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e Ministério da Defesa (MD), por meio de um termo de cooperação técnica, para utilização de horas-voo.
O objetivo é ofertar às populações residentes de áreas ribeirinhas, quilombolas e indígenas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, visando o controle e a manutenção da eliminação ou erradicação de doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
Os critérios utilizados para seleção das áreas que se caracterizam como de difícil acesso são:
- Área não atendida por rodovia ou hidrovia;
- Área que exige do profissional mais de 5 dias de viagem;
- Área sem visitação/entrada por mais de 6 meses no ano;
- Área com barreiras geográficas;
- Área de floresta que exige a permanência do profissional por mais de quatro dias sem comunicação.
Nathan Victor
Ministério da Saúde