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VIGILÂNCIA
Varíola dos macacos: Saúde participa de reunião com o Comitê de Emergência da OMS
Com o objetivo de avaliar o cenário epidemiológico mundial relativo ao surto de varíola dos macacos, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e autoridades de diversos países se reuniram, nesta quinta-feira (20), de forma online, para participar do encontro do Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências, informações e mostrar as estratégias adotadas pelas nações no combate ao surto da doença em países endêmicos.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, falou sobre as iniciativas de combate ao surto da doença. “Mesmo quando não existia nenhum caso no Brasil, o Ministério da Saúde já havia estabelecido um fluxo de vigilância ativa. Durante o funcionamento da Sala de Situação da Monkeypox, ficaram definidos os critérios de como seria a definição de casos suspeitos, confirmados e descartados. Também foi imediatamente determinado um fluxo para diagnóstico e testagem de pacientes”, afirmou.
Insumos
A chegada das primeiras 9,8 mil doses de imunizantes contra a doença no País também foi destaque na reunião. As vacinas Jynneos/Imvanex foram adquiridas pelo Ministério da Saúde via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a realização de estudos de efetividade. O quantitativo total que será adquirido pela pasta é de 49 mil doses que serão recebidas em mais duas remessas.
A Pasta também tem negociado a aquisição do antiviral Tecovirimat. Além dos 12 tratamentos recebidos e já disponibilizados para pacientes graves, o Ministério da Saúde segue em tratativas para a aquisição de novos tratamentos contra a doença.
Testagem
No início de setembro, o Ministério da Saúde incluiu a varíola dos macacos na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil.
Todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da monkeypox feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitários e quaisquer outros em todo o País, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, precisam ser notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata, em até 24 horas.
Ministério da Saúde