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CAPACITAÇÃO
Seminário capacita profissionais de saúde para uso de medicamento para tratamento da Covid-19
- Foto: Julia Prado/MS
O Ministério da Saúde promoveu, nesta segunda (24), um seminário sobre Tratamento Ambulatorial para Covid-19. Na oportunidade, a Pasta apresentou videoaulas com orientação para o uso do antiviral nirmatrelvir/ritonavir para enfrentamento da infecção pelo coronavírus em pacientes não hospitalizados e de alto risco.
No encontro, foi discutido o funcionamento do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (e-SUS AF), a ser disponibilizado para dispensação do medicamento. As videoaulas são voltadas aos profissionais médicos e farmacêuticos que farão a prescrição e a dispensação do medicamento.
“Espero que essa medida surta o efeito que queremos, que é reduzir os desfechos de internação e óbito. Para que isso aconteça, temos que, na ponta, ter profissionais de saúde qualificados”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o seminário.
O nirmatrelvir/ritonavir será dispensado preferencialmente pelo farmacêutico, devendo-se informar ao usuário que o medicamento é de uso individual e exclusivo do paciente que passou por avaliação médica e recebeu a prescrição. Os detalhes sobre prescrição e dispensação do medicamento no SUS estão no "Guia para uso do antiviral nirmatrelvir/ritonavir em pacientes com Covid-19 não hospitalizados e de alto risco", que estará disponível on-line.
O medicamento é recomendado para:
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Imunocomprometidos com 18 anos ou mais (segundo os critérios utilizados para priorização da vacinação para Covid-19);
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Pacientes com 65 anos ou mais; a ser administrado em até 5 dias do início dos sintomas.
O seminário também foi uma oportunidade para apresentação de um talk show que abordou autorização emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), incorporações, apresentação de cases mundiais, guia para tratamento e da plataforma de curso, bula e interação medicamentosa e assistência farmacêutica.
Associação de NMV/r
O medicamento, produzido pela Pfizer, foi desenvolvido para ser administrado por via oral, até cinco dias do início dos sintomas, após diagnóstico confirmado com teste reagente/detectável para o coronavírus, seja pelas metodologias de testes rápidos de antígeno (TR-Ag) ou por testes de biologia molecular (RT-qPCR ou LAMP). Outras 50 mil unidades do antiviral, encomendadas pelo Ministério da Saúde, estão previstas para serem entregues no início de 2023, segundo a previsão do laboratório.
Nathan Victor
Ministério da Saúde