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ATENÇÃO PRIMÁRIA
Atenção materna e infantil do Amapá ganha reforço do Ministério da Saúde
Foto: Mariane Sanches/MS
A oficina de qualificação da Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami) chegou à nona edição, desta vez no Amapá. A formação técnica oferecida pelo Minsitério da Saúde, que busca prevenir e enfrentar a mortalidade materna, infantil e fetal, foi realizada em Macapá, na Faculdade Cristã da Amazônia, na última sexta (7).
Um dos desafios do estado é estabelecer um fluxo contínuo no atendimento, como explicou a diretora do Departamento de Saúde Materno Infantil da pasta, Lana de Lourdes. “É preciso adequar a estratificação de risco das usuarias de acordo com a realidade local. A partir desse encontro, reafirmamos o compromisso do Ministério da Saúde com a rede estadual para sua organização e ampliação, visando garantir uma assistência segura, humanizada e de qualidade”, reforçou.
O treinamento orientou gestores de saúde e profissionais da atenção materna e infantil sobre os serviços oferecidos pela Rami e como o estado poderá solicitar a habilitação dos componentes da rede, previstos na Portaria nº 2.228/20.
No Amapá, são possíveis as seguintes categorias: Maternidades de Baixo Risco de porte II e III (MAB I e II) e Ambulatórios de Gestação de Alto Risco (AGAR). Com a estruturação, a vinculação de mães e bebês ao serviço de atenção é estabelecida conforme a necessidade, de forma que os casos de maior complexidade possam ser referenciados aos serviços especializados de alto risco.
Entendendo a realidade do Amapá
A equipe ministerial visitou os serviços de atenção materna e infantil do estado para conhecer de perto os desafios e potencialidades locais. A Maternidade Mãe Luzia, maior Centro de Referência em casos mais complexos, conta com Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e leitos Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo) e Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) já habilitados. Por isso, tem grande potencial para ser habilitada como referência à gestação de alto risco.
O Ministério da Saúde também esteve nos hospitais São Camilo e Laranjal do Jari; e nas maternidades Bem Nascer e Santana. Todos esses serviços têm potencial de se tornar referência para a estruturação da rede, para atendimentos de baixo e alto risco.
Mariane Sanches/Saps/MS