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NUTRIÇÃO
Ampla diversidade de verduras e legumes permite variar pratos e preparos
O consumo de verduras e legumes faz parte de uma alimentação adequada e saudável. A ampla diversidade destes alimentos permite variar pratos e preparos. Nas verduras, a parte comestível são as folhas, flores ou hastes (talos). Nos legumes, a parte comestível são os frutos ou as sementes. É possível encontrar uma imensidade de opções, como abóbora, alface, abobrinha, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, couve, espinafre e diversas outras.
Boa parte dos legumes e verduras é comercializada praticamente todos os meses do ano, em todas as regiões do País. No entanto, tipos e variedades produzidos localmente e no período de safra, apresentam menor preço, além de maior qualidade e mais sabor. Legumes e verduras orgânicos e de base agroecológica são particularmente saborosos, além de protegerem o meio ambiente e a saúde.
Variedades dentro de um mesmo tipo de verdura ou legume são frequentes e alternam de acordo com a região, como é o caso da abóbora, que pode ser a paulista, a baianinha, a de pescoço, a menina, a japonesa ou a moranga. Da mesma forma, a alface pode ser lisa, crespa, americana, roxa ou romana.
De acordo com Mariana Melendez, nutricionista do ambulatório de cirurgia bariátrica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília/DF, estes alimentos são fontes de fibra e, por isso, ajudam a regular o intestino. "Assim como as frutas, também são fontes de vitaminas e minerais, componentes importantes para o funcionamento do metabolismo", explica.
Além de serem fontes de fibras, fornecem, de modo geral, muitos nutrientes em uma quantidade relativamente pequena de calorias, características que os tornam ideais para a prevenção da obesidade e das doenças crônicas associadas a esta condição, como o diabetes e as doenças do coração. A presença de vários antioxidantes em legumes e verduras justifica a proteção que conferem contra alguns tipos de câncer.
Preparo diversificado
Segundo o "Guia Alimentar para a População Brasileira", legumes e verduras permitem uma grande versatilidade culinária. Eles podem ser consumidos de diversas maneiras: em saladas, cozidos, refogados, assados, gratinados, empanados, ensopados, recheados e até na forma de purês. Nesse contexto, são uma excelente alternativa para reduzir o consumo excessivo de carnes vermelhas.
Assim como em outros grupos alimentares, temperos naturais podem ser usados para acrescentar mais sabor aos legumes e verduras. O uso do limão em saladas ajuda a reduzir a necessidade de adição de sal e óleo.
Higienização
A higienização adequada de legumes e verduras é essencial para garantir a qualidade do alimento, em especial, quando consumidos crus, pois estes podem estar contaminados por micro-organismos que causam doenças. Assim, antes de serem preparados e consumidos, devem ser lavados em água corrente e colocados em um recipiente com água adicionada de hipoclorito de sódio.
O rótulo do hipoclorito informa a quantidade a ser utilizada e o tempo em que os alimentos devem ficar de molho. Deixar o alimento de molho em solução de vinagre não tem a mesma capacidade de eliminar os micro-organismos causadores de doenças.
Legumes em solução de água e sal e/ou vinagre, como conservas de cenoura, pepino ou cebola são categorizados como alimentos processados, pois contêm uma quantidade excessiva de sódio. Isso significa que o consumo deste preparo deve ser limitado.
Alimentação saudável
Durante o mês de outubro, em razão do Dia Mundial da Alimentação, o Ministério da Saúde disponibiliza uma série de vídeos sobre hábitos alimentares em cada etapa da vida, por meio do canal no Youtube.
Receitas
Para conhecer receitas e formas de preparo dos alimentos in natura ou minimamente processados que valorizam a cultura alimentar brasileira, acesse a publicação “Na cozinha com as frutas, legumes e verduras”.
Segundo o Ministério da Saúde, a valorização e o incentivo do consumo de frutas, legumes e verduras representam uma importante estratégia de promoção da saúde e de alimentação adequada e saudável, contribuindo para a melhoria do padrão alimentar e nutricional e para a redução de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Fran Martins
Ministério da Saúde