Ministério da Saúde e Conselho Nacional do Ministério Público assinam Pacto Nacional pela Consciência Vacinal

Foi lançado, nesta quarta-feira (30), na sede do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em Brasília (DF), o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A ação, que foi coordenada pelo CNMP com a participação do Ministério da Saúde e diversas instituições, tem o objetivo de ampliar as coberturas vacinais em todo o País e retomar os índices de imunização considerados seguros. A iniciativa foi promovida com o intuito de incentivar uma atuação coordenada e nacional, em parceria com órgãos e entidades envolvidos com a saúde pública.

“Precisamos trabalhar juntos para recuperar essas coberturas vacinais”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele ressaltou a importância da vacinação, da conscientização sobre a necessidade de aumentar os índices de vacinação e manter o Brasil livre de doenças já eliminadas, como a poliomielite, que causa paralisia infantil.

O presidente do CNMP e procurador-geral da República, Augusto Aras, destacou a importância da participação de todos. “Vamos retomar o nível zero da poliomielite, do sarampo e todas as outras enfermidades que no passado ceifaram tantas vidas, que nós superamos em algum momento da história e que agora ressurge a necessidade de que todo o Brasil e suas instituições estejam envolvidas no enfrentamento desta nova situação de saúde pública”.

Além da Procuradoria Geral da União e membros do judiciário, também participaram os representantes da gestão tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (Conasems), além de órgãos e instituições como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Socorro Gross, representante da Opas/OMS, ressaltou a importância da assinatura do pacto e da conscientização social. “Hoje, essa assinatura traz de novo a consciência social de que a saúde é um direito e uma responsabilidade também”.

Fran Martins
Ministério da Saúde