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INTEGRAÇÃO & PREVENÇÃO
Em reunião dos países dos Brics, Queiroga destaca os investimentos brasileiros em inteligência epidemiológica
- Foto: Walterson Rosa/MS
Com a disponibilidade de mais tecnologias em saúde contra a Covid-19, os países do Brics - bloco de cooperação formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - estão, agora, focados no futuro. Nessa terça-feira (10), em videoconferência de ministros da Saúde do bloco, os membros reiteraram a importância da integração para o enfrentamento de futuras pandemias.
Na oportunidade, o ministro brasileiro, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil apoia a implantação de um Sistema Integrado de Alerta Precoce para a Prevenção de Doenças Infecciosas em Massa, no âmbito do BRICS. “Investimos mais de U$ 300 milhões em inteligência epidemiológica, e promovemos a expansão de quase 200% no número de Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, que totalizam hoje 164 unidades. Nesse sentido, apoiamos também a proposta de estabelecimento de um sistema integrado para a prevenção de doenças infecciosas em massa”, afirmou o ministro.
Na reunião, Queiroga também chamou a atenção dos colegas quanto à recuperação pós-pandêmica. “Sobressai a necessidade de fortalecer nossos sistemas nacionais de saúde, em especial com foco na atenção primária. Precisaremos, igualmente, destinar atenção a outras doenças transmissíveis, dentre as quais a tuberculose, tema no qual destaco a contribuição da Rede de Pesquisa em Tuberculose do Brics”, destacou.
A diretora-geral adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS), Zsuzsanna Jakab, disse que o órgão tem se esforçado para incentivar os países a criarem sistemas básicos de saúde com foco na equidade. “A missão da OMS é dar abordagens que possam dar resiliência aos sistemas [de saúde]. Um dos elementos chave é um novo acordo que estabelece regras para a resposta a epidemias e pandemias, pensando numa resposta cooperativa e coesiva”.
Nathan Victor
Ministério da Saúde