Fortalecimento de residências em saúde avança com apresentação de dados para a região Norte

Após sete meses de atividades, o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde (PNFRS) avança em mais uma fase. Na última sexta (10), apoiadores técnicos loco-regionais do Eixo 3 – Apoio Institucional, apresentaram dados referentes à criação de programas e abertura de vagas de residências em saúde em quatro estados da região Norte.

Encontram-se em fase de credenciamento no sistema do Ministério da Educação: 12 novos programas de residência no Tocantins, com 151 vagas; 21 programas e 140 vagas no Pará; 10 programas em Rondônia, com 123 vagas; e 9 programas no Amazonas, com 40 vagas.

“A palavra é gratidão. Embora tenhamos singularidades, elas se congregam o tempo todo. A experiência e a troca permitida durante esses meses no acompanhamento, acabam tirando dúvidas e trazendo conhecimento e fortalecimento”, destacou a apoiadora técnica loco-regional da secretaria Estadual de Saúde do Tocantins, Anna Crystina Mota.

As ações foram desenvolvidas pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES), em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Comissão Nacional de Residência Médica e instituições parceiras, como a Universidade Federal de Goiás (UFG). Além destes, também participaram do evento online de encerramento os representantes de 16 Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde da região Norte, que aderiram ao Eixo 3 do PNFRS.

O programa

O objetivo do Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde é valorizar os residentes, preceptores e gestores de programas de residência, por meio da promoção e qualificação complementar. Há previsão do aumento no número de bolsas de fomento, em especial nas regiões prioritárias. Dessa forma, o PNFRS prevê contribuir para maior oferta de especialistas e para a fixação profissional em regiões que possuem vazios assistenciais.

O Eixo Apoio Institucional consiste na oferta de ações de apoio técnico, pedagógico e institucional às entidades proponentes de programas de residência em saúde, na elaboração de projetos pedagógicos e na condução de processos administrativos para a criação, reativação e ou reestruturação de programas de residência em saúde.

Nesse primeiro ciclo, o plano prioriza o apoio à criação, reativação e reestruturação de programas de residência em saúde no Norte do Brasil.

Ministério da Saúde