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VIGILÂNCIA
Ministério da Saúde realiza primeiro webinar sobre a Monkeypox
Com o tema “Monkeypox, o que precisamos saber?”, o Ministério da Saúde reuniu mais de 4,5 mil pessoas de todo Brasil em um webinar na última quarta-feira (8). Participaram profissionais de diversos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), gestores dos serviços de saúde, estudantes, docentes e pesquisadores da área, além da sociedade civil.
O objetivo foi fortalecer a resposta rápida aos possíveis casos de monkeypox no Brasil e orientar os profissionais de saúde sobre as ações de vigilância e assistência. "Desde o primeiro caso registrado no mundo, a Secretaria de Vigilância em Saúde criou, de imediato, uma Sala de Situação para analisar a existência e a vigilância em monkeypox no Brasil”, declarou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
Ao longo do dia, os temas debatidos foram: características gerais da doença; cenário epidemiológico internacional; cenário nacional, sistema de vigilância e monitoramento dos casos; sala de Situação da Monkeypox; fluxo assistencial; diagnóstico laboratorial; panorama geral e vacina monkeypox; e o papel da Anvisa no enfrentamento de novas ameaças à saúde.
“É preciso esclarecer as dúvidas. É com esse intuito que a Sala de Situação reuniu especialistas e parceiros, para trocarmos experiências para nosso aprendizado e que tenhamos vigilância pronta para responder a essa doença”, destacou a diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (DEIDT), Cassia Rangel.
“Esse encontro é fundamental para entendermos melhor a doença e sua eficiência. É preciso dar à sociedade brasileira as informações necessárias e oportunas”, complementou o secretário Arnaldo Medeiros.
Cenário
Até a quinta-feira (9), 1.262 casos foram confirmados em 31 países. No Brasil, um caso foi confirmado em São Paulo.
A Sala de Situação da Monkeypox já elaborou 18 informes e realizou dez videoconferências com as áreas técnicas dos estados, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Anvisa, OPAS e Fiocruz.
Ministério da Saúde