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ATENÇÃO PRIMÁRIA
Saúde do adolescente é tema de consultas públicas abertas a contribuições
Imagem: Pixabay
No Brasil, há uma população adolescente estimada em pelo menos 21 milhões de pessoas. Com o objetivo de ampliar e qualificar o atendimento de saúde para esse público, o Ministério da Saúde lança, nesta terça-feira (18), duas consultas públicas focadas em publicações para a adolescência. As contribuições voluntárias devem ser enviadas on-line, sendo que a primeira encerra no próximo domingo.
“Queremos ouvir a sociedade para formular dois importantes documentos, que vão auxiliar gestores, profissionais de saúde e os próprios adolescentes e suas famílias sobre o cuidado com a sua saúde”, explica a coordenadora de Saúde dos Adolescentes e Jovens (Cosaj) do Ministério da Saúde, Priscila Carvalho. “A Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel fundamental nesse processo, já que é a principal porta de entrada do SUS, e pode criar e fortalecer o vínculo dos cidadãos com o Sistema Único de Saúde desde a juventude”, complementa.
Uma das consultas públicas diz respeito à validação da nova versão das Cadernetas de Saúde dos Adolescentes - serão quatro documentos diferenciados por sexo e faixa etária. Ela visa a identificar a percepção dos participantes acerca da qualidade dos documentos, levando em conta: assuntos abordados, linguagem, estrutura e instrumentos para o acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento - C&D (pergunta destinada aos profissionais da APS que atendem esse público). Também há espaço para que os participantes façam sugestões e/ou elaborem melhor suas respostas, caso queiram.
A reformulação se deu com o envolvimento de especialistas diversos, áreas técnicas do Ministério da Saúde, gestores, profissionais do SUS e os próprios adolescentes. “Até o momento, mais de 5 mil adolescentes já foram ouvidos sobre o conteúdo da Caderneta, em parceria com o Unicef”, comenta a coordenadora.
Fazem parte do público-alvo: profissionais que atuam diretamente com a atenção à saúde de adolescentes na APS, tanto a nível de gestão quanto clínico-assistencial; e acadêmicos (pesquisadores e docentes) que tenham por objeto de pesquisa/estudo o desenvolvimento físico-psíquico-social na adolescência e/ou atenção à saúde de adolescente. A consulta sobre as cadernetas está aberta para qualquer pessoa, mesmo fora desses grupos, até 23 de janeiro.
Prevenção da gravidez
Também será lançada a Ação Nacional Prevenção da gravidez na adolescência – AGIR AGORA: cada adolescente, uma realidade, um conjunto de ações para esse fim, que busca definidas para cada nível federativo desenvolver. Com a consulta pública, que ficará aberta até 31 de janeiro, a ideia é avaliar a qualidade e a aplicabilidade da proposta construída até o momento e fazer ajustes.
A partir da relevância das consequências da gravidez na adolescência e da considerando a natureza do fenômeno, uma ação nacional interfederativa que atue na prevenção é primordial. “A sexualidade responsável e o planejamento familiar são pilares para uma adolescência saudável e cheia de boas oportunidades”, conclui Priscila Carvalho.
Nesse caso, a consulta pública busca a participação da sociedade, em especial de: gestores do SUS e profissionais que lidam com a sexualidade responsável e o planejamento familiar dos adolescentes; e acadêmicos (pesquisadores e docentes) que tenham o tema por objeto de pesquisa/estudo.
Para fazer sua contribuição, clique nos links abaixo:
Consulta Pública: Cadernetas de Saúde dos Adolescentes – nova versão