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ATENÇÃO PRIMÁRIA
Ministério da Saúde inaugura casa da gestante em Resende (RJ)
- Foto: Paula Bittar
Para fortalecer a assistência materno-infantil no interior do Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde habilitou a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP) de Resende. Primeira unidade do tipo a atender a região do Médio Paraíba, o espaço é vinculado à Associação de Proteção à Maternidade e à Infância, que faz mais de 500 partos por ano. No domingo (6), o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, participou da inauguração da casa.
A estratégia da CGBP faz parte do financiamento da rede materno-infantil e recebe custeio mensal do governo federal no valor anual de R$ 720 mil. As casas dão suporte àquelas gestantes que moram em outras cidades ou que precisam estar próximas da maternidade para receber assistência rápida. Também abrigam as puérperas que estão aguardando alta dos bebês da UTI neonatal.
Além de ser um espaço acolhedor, com oferta de cuidado 24 horas por enfermeiros e técnicos de enfermagem, a casa é um ambiente para essas mulheres compartilharem suas histórias e se apoiarem até a recuperação total.
Na cerimônia de inauguração, o secretário lembrou da importância das casas da gestante durante a pandemia de Covid-19. “Destinamos mais de R$ 500 milhões para que os municípios disponibilizassem hospedagem para mulheres no período gravídico e puérperas que não tinham condições de isolamento domiciliar e distanciamento social. Um desses espaços de apoio foram as casas da gestante, o que possibilitou, ainda, qualificar o atendimento para o pré-natal, parto e puerpério em todos os pontos da Rede de Atenção à Saúde”, explicou Câmara.
Uso estratégico dos recursos
As Casas da Gestante, Bebê e Puérpera devem contribuir para o uso racional dos leitos hospitalares obstétricos e neonatais dos serviços de referência em gestação de alto risco aos quais estejam vinculadas, com vistas à redução da morbimortalidade materna e perinatal no Brasil. As casas são classificadas segundo sua capacidade para acolhimento de dez, 15 ou 20 usuárias, entre gestantes, puérperas com recém-nascidos e puérperas sem recém-nascidos.
“São quartos com ar-condicionado, banheira, entre outras instalações, para oferecer o conforto e o cuidado humanizado que todas as mulheres merecem, sejam simples ou abastadas. Trabalhamos para cuidar das vidas maternas, e aqui começa o futuro da cidade de Resende”, detalhou o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Antônio Rodrigues Braga Neto, após visita à casa da gestante inaugurada.
O Ministério da Saúde investe anualmente cerca de R$ 20 milhões no custeio das casas habilitadas em todo o País. Confira a lista completa dos municípios habilitados no CNES.
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Paula Bittar
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