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Vacinação infantil
Ministério da Saúde distribui 9,7 milhões de doses para vacinação de crianças contra a Covid-19
- Foto: Myke Sena/MS
Mais de 9,7 milhões de vacinas Coronavac, para primeira e segunda doses, serão distribuídas pelo Ministério da Saúde nos próximos dias para todas as regiões do país. Os imunizantes foram produzidos pelo Instituto Butantan, em São Paulo (SP), e são destinados para as crianças de 6 a 11 anos.
Os detalhes e o quantitativo enviado por estado estão no 89º Informe Técnico, disponível aqui. Essas vacinas são relativas ao contrato do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan, assinado na última terça-feira (15). Alguns estados optaram por não receber os imunizantes nesta remessa, já que possuem o quantitativo necessário em estoque.
Nesta distribuição, 8,7 milhões de doses são destinadas para a segunda dose deste público. Assim, o Ministério da Saúde envia o total de doses necessárias para completar o ciclo vacinal com a Coronavac. Ao todo, 20,5 milhões de crianças podem se vacinar no Brasil.
Para a vacinação do público infantil, o Ministério da Saúde distribui aos estados e ao Distrito Federal os imunizantes da Pfizer, que são destinados para a faixa-etária de 5 a 11 anos, e da Coronavac, a partir de 6 anos. Crianças que tomaram a vacina da Pfizer devem retornar ao posto de vacinação para receber a segunda dose com um intervalo de oito semanas da primeira dose. Já para as que receberam o imunizante Coronavac, o intervalo entre as doses é de 28 dias. O imunizante produzido pelo Butantan não é recomendado para crianças imunossuprimidas.
O envio de doses é feito de forma proporcional ao quantitativo de crianças de cada unidade federativa, de acordo com a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indígenas conforme dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS).
Recomendações
Para a imunização das crianças de 5 a 11 anos é necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito.
O Ministério da Saúde reforça que os gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) devem seguir a recomendação da Pasta e aplicar a vacina pediátrica seguindo a ordem de prioridades, começando pelas crianças com comorbidades, deficiências permanentes e indígenas.
Ministério da Saúde